O total do ano já está em 46 novos mercados em 27 paísesAgência Brasil
Agricultura encerra mês de maio com recorde de aberturas de mercado no exterior
Governo calcula, até o momento, 124 acordos em 51 países
O mês de maio se encerrou com os melhores resultados em aberturas de mercados para o agronegócio brasileiro. A Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou que foram 15 novos mercados, de 10 países diferentes, nos últimos 31 dias.
Trata-se do melhor desempenho da série histórica do mês, superando o último recorde, de maio de 2020, quando foram registrados oito novos acordos em cinco nações. Em maio de 2023, foram abertos sete mercados em sete países. Até o momento, o atual governo calcula 124 acordos em 51 países. O mês também bateu o recorde do ano, ultrapassando os 10 acordos de março, nove de janeiro, sete de fevereiro e cinco de abril. O total do ano já está em 46 novos mercados em 27 países.
Os destaques vão para os negócios em pescados, na África do Sul, Austrália e Índia; carne e aves em El Salvador e Lesoto; suínos para o Butão e café verde na Zâmbia. Assim, todos os continentes já fecharam acordo com o Brasil no setor de agronegócio em 2024.
O agronegócio continua representando grande parte dos acordos internacionais do País. Somente nos primeiros quatro meses do ano, o setor representou 49,3% do total das exportações, gerando uma receita de US$ 52,39 bilhões, número 3,7% maior que o registrado em 2023. No mesmo período do ano passado, foram US$ 50,52 bilhões.
"A abertura de novos mercados é um testemunho da competitividade e da confiabilidade do setor produtivo brasileiro, reconhecido em mais de 200 países e territórios. Esse resultado é fruto do trabalho conjunto de muitos, sob a liderança dos Ministros Carlos Fávaro e Mauro Vieira, em especial de nossos adidos agrícolas nas negociações comerciais bilaterais. É importante lembrar que 65% das aberturas desta gestão ocorreram em postos onde temos adidos. E ainda há muitos mais recordes por vir", destacou o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, em nota divulgada pelo Ministério da Agricultura.
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