Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo AlckminMarcelo Camargo/Agência Brasil
De acordo com Alckmin, ficará "claro nos próximos meses" o compromisso do governo federal com o "rigor" de natureza fiscal.
Na quinta-feira, após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manter na quarta-feira, 19, por decisão unânime, a Selic em 10,5% ao ano, Alckmin já havia feito essa análise. Ele foi questionado novamente sobre o assunto durante visita à fábrica da Scania em São Bernardo do Campo.
O vice-presidente também foi perguntado sobre a futura indicação para a presidência do BC, se ficaria com o atual diretor de Política Monetária do banco, Gabriel Galípolo, ou com o economista André Lara Resende.
Alckmin, contudo, desconversou. "Essa é uma definição do presidente da República e no momento adequado. Há dois ansiosos na vida, os políticos e os jornalistas", brincou.
Como mostrou na quinta-feira a Coluna do Estadão, após a decisão unânime do Copom de manter a Selic em 10,50%, a avaliação de ministros do governo ouvidos é de que Galípolo segue firme no páreo pelo comando do BC — embora uma ala do PT tenha passado a defender que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, indique Lara Resende para assumir a autoridade monetária
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