Líder do governo no Senado Federal, senador Jaques Wagner (PT-BA)Geraldo Magela/Agência Senado
Jaques Wagner diz que governo 'tem uma saída' para PEC do BC, mas que não há pressa
Senador disse ser preciso avaliar se será possível 'evoluir' as negociações até a sessão da CCJ, marcada para esta quarta-feira, às 10h
Brasília - O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse que está buscando um acordo com o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de autonomia financeira e orçamentária do Banco Central, mas indicou ser contra a votação nesta quarta-feira, 17, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
As negociações têm sido feitas com os senadores Vanderlan Cardoso (PSD-GO), autor da PEC, e Plínio Valério (PSDB-AM), relator da proposta. Wagner disse ser preciso avaliar se será possível "evoluir" as negociações até a sessão da CCJ, marcada para esta quarta-feira, às 10h.
"Sobre a PEC do BC, fizemos um texto, foi para lá (autor e relator da PEC). Eles fizeram uma ponderação. Veio para cá, fizemos outra ponderação, foi para lá. Mas depende de como vai evoluir. Conversei com Vanderlan. Plínio chega hoje à noite. Temos de ver se conseguimos evoluir. Não acho bom um tema desse ser votado em uma sessão semipresencial", disse Wagner, referindo-se ao formato da sessão da CCJ marcada para amanhã.
O petista, porém, indicou não haver uma pressa para aprovar a proposta, por mais que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredite ser importante a autonomia financeira e orçamentária à entidade monetária.
"Ninguém tem pressa, não vai deixar de funcionar o BC, mas não estou dizendo que não queira fazer. O Haddad acha que tem que dar autonomia administrativa e financeira. Tem uma saída", afirmou, sem revelar qual seria a proposta do governo para a PEC
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