Presidente da Petrobras, Magda ChambriardFernando Frazão/Agência Brasil
O governo quer reduzir a reinjeção do gás natural extraído durante a exploração do petróleo e aumentar o escoamento do produto para o mercado brasileiro. Na ponta, aumentar a oferta e reduzir preços.
Essa "correção de rota", acrescentou Chambriard, será feita a partir de novas plataformas. "Nas que estão lá e estão sendo entregues não vai ser possível. Tanto é que o decreto diz que vamos fazer isso onde há viabilidade técnica", mencionou. "A reinjeção é um assunto delicado, porque evita a possibilidade de comercialização de uma quantidade muito grande de recursos", disse.
Lula fez na segunda-feira, 26, uma cobrança direta para a Petrobras, avisando que a empresa não pode "queimar gás". O presidente defendeu ainda que o gás tem de ser "instrumento da cesta básica" e disse que a população não consegue pagar R$ 140 pelo botijão em alguns Estados.
"Uma coisa que eu gostei demais do decreto foi endereçar algo que é muito caro para o mundo: nós não podemos ter um projeto de petróleo, com gás associado em alto mar, que não endereça a possibilidade de exportação de gás para a costa. Neste ponto o decreto está de parabéns", avaliou a presidente da Petrobras.
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