Ministro da Fazenda, Fernando HaddadRicardo Stuckert
"Estamos logrando êxito no sentido de reorganizar as contas públicas. Neste ano já contratamos crescimento de pelo menos 3%, não vamos crescer menos de 3%, e temos tudo para continuar crescendo em patamar superior à média internacional", disse Haddad em cerimônia de anúncio no Planalto sobre investimentos na área de transformação digital e indústria, repetindo que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva herdou uma "tarefa difícil" de reequilibrar as contas, desorganizadas nos últimos dez anos. "Vai exigir muito esforço da sociedade, e tem tido a colaboração do Congresso e do Judiciário", comentou.
O ambiente macroeconômico foi citado pelo ministro como uma "primeira camada" importante para fazer a economia funcionar, bem Haddad relembrou que o Brasil saiu da 6ª para 12ª posição entre as economias globais, e que já houve uma recuperação, para a 8ª posição.
Dever e projeções do mercado
O ministro da Fazenda afirmou ser dever da pasta garantir que os 3% de crescimento projetados para este ano sejam continuados no futuro e inclusive superados.
Haddad disse ainda que o País tem muito a comemorar, e fez uma retrospectiva sobre as previsões iniciais para atividade econômica neste ano, quando o mercado projetava que o Brasil só cresceria 1,5% em 2024.
O chefe da equipe econômica também ressaltou a importância das reformas que modificam a intermediação financeira do Brasil, com melhoria nos segmentos de crédito e seguros, relembrando ainda os efeitos do novo marco de garantias na redução dos spreads.
"Tem série de medidas transversais que ajudam a todos os setores prosperar. Vamos também aprovar o crédito de carbono no Senado. Tivemos o marco das garantias, um conforto que dá aos financiadores no sentido de fazer prosperar vendas a crédito com segurança jurídica necessária para reduzir os spreads, que é o que ocorre no momento, spread caindo, venda aumentando, e isso pode deflagrar processo sustentável de crescimento da economia", finalizou.
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