Transição para o novo modelo será gradual, ocorrendo entre 2026 e 2033Antônio Cruz/Agência Brasil
Relatado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), o projeto passou por uma ampla revisão, que incluiu a avaliação de mais de duas mil emendas por sua equipe, consultores do Senado e especialistas do Ministério da Fazenda. Após intensas negociações e debates na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o texto foi encaminhado ao Plenário, onde avançou para a etapa final de tramitação no Senado.
- Setores com alíquotas reduzidas: Serviços de saneamento básico, biscoitos e bolachas, água mineral, e farinhas ganharam redução de até 60%. Medicamentos para tratamentos específicos e dispositivos hospitalares terão isenção total ou desconto de 60%.
- Imposto Seletivo: Mantido sobre bens como apostas, veículos e embarcações, mas armas e munições foram retiradas da lista. Bebidas alcoólicas produzidas de forma artesanal terão taxação reduzida.
- Benefícios para setores específicos: Academias e profissionais liberais terão redução de 30% na alíquota. Serviços funerários e produções culturais, como shows e eventos, terão desconto de 60%.
- Zona Franca de Manaus: Incluídos benefícios tributários para refinarias e prorrogação das áreas de livre comércio até 2073.
- Cashback para baixa renda: Devolução integral de impostos para itens como botijão de gás, contas de energia e água. Outras compras terão devolução mínima de 20%.
- Benefícios para PCD: A isenção para carros PCD foi elevada de R$ 70 mil para R$ 120 mil.
- Setor de transporte: Transporte coletivo interestadual terá redução de alíquota de 40%.
- Aplicativos: Apenas 25% da receita dos motoristas e entregadores será considerada para incidência de impostos, incentivando a formalização.
- Comitê Gestor do IBS: Será criado após a sanção da lei para gerenciar a transição do sistema tributário, com validade inicial até 2025.
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