A filha de Renato Gaúcho, Carol Portaluppi, usou as redes sociais ontem para denunciar agressões sofridas na noite de sábado. Segundo ela, torcedores do Flamengo a agrediram verbal e fisicamente, com apertos no braço e empurrões. Ela conversou com o pai e decidiu que não vai prestar queixa na delegacia. Treinador do Grêmio, Renato enfrentará o Flamengo dia 23, pela semifinal da Libertadores.
Emocionada, Carol evitou "generalizar" a torcida rubro-negra, mas disse estar "horrorizada com o que homens são capazes de fazer com o esporte".
Carol disse ter sido agredida enquanto saía com amigas, e evitou entrar em detalhes de onde ocorreu, ou quantos eram os agressores. "Não vou generalizar, não vou falar que fui agredida pela torcida do Flamengo, mas vou falar que fui agredida por torcedores do Flamengo. Fui agredida verbalmente, fisicamente, por torcedores do Flamengo. Infelizmente, eu não estou a fim de botar a culpa no álcool, em drogas, em nada. Acho que nada justifica você agredir uma mulher", disse em vídeo.
"Estou horrorizada com o que homens são capazes de fazer com o esporte, que é uma coisa para ser legal, uma coisa do bem, para a gente passar de gerações para gerações", lamentou. "Agressões, empurrões, apertos no braço palavras ofensivas. Isso, para mim, já é muito importante, é uma falta de respeito sem tamanho, uma coisa que eu não sei explicar".
Por fim, Carol questionou até que ponto vai a rivalidade. "Tem que existir rivalidade do bem, rivalidade de coração, saudável. Não isso que aconteceu, entende? Eu estou em casa, estou bem. Agora, não vou esquecer os danos que eu sofri e o que eu vivi".