Dibu Martínez, goleiro titular da seleção argentinaFOTO: FRANCK FIFE / AFP

Emiliano Martínez, goleiro da Argentina, segue sendo destaque no mundo do futebol. Campeão da Copa do Catar, em 2022, e eleito o melhor jogador da posição no mesmo ano, pela Fifa, o arqueiro do Aston Villa (ING) comentou sobre os momentos marcantes na competição e revelou o clima no elenco às vésperas das decisões.
"Depois de passar contra a Holanda nos pênaltis, nós passamos pela Croácia. E contra a França encaramos como se estivéssemos jogando em casa. Não nos importavam as pessoas ou a repercussão. Estávamos em uma final mundial. Eu estava chorando no vestiário, desatei a chorar antes de entrar em campo, disse aos meninos que estava orgulhoso independente do que acontecesse e que eu deixaria a minha vida naquele jogo. E todos tiveram o mesmo pensamento e foram defender cada companheiro", disse, ao site oficial da seleção argentina.
"Dibu", como é conhecido, não sofreu gols em três dos sete compromissos na Copa, além de ter defendido dois pênaltis nas quartas de final, contra a Holanda, e um na grande decisão, contra a França. O goleiro destacou sua fama de pegador de pênaltis.
"No treinamento, meus companheiros podem cobrar 72 pênaltis contra mim e fazer os 72. Agora, se estamos jogando por dinheiro, tudo muda. É outra pressão. Imagine 80 mil pessoas em uma final de Copa do Mundo. As pessoas começam a gritar, o gol diminui, e essa pressão eu usei ao meu favor."
A seleção argentina vive clima de festa com a torcida. Após vencer o Panamá por 2 a 0, no Monumental de Núñez, a Albiceleste volta a campo nesta terça-feira (28), às 20h30 (de Brasília), contra Curaçao, em Santiago del Estero, no Estádio Único Madre de Ciudades.