Mário BittencourtMAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

Rio - O Conselho Deliberativo do Fluminense realizará na próxima quinta-feira (30), em Laranjeiras, uma reunião para votar o orçamento previsto para 2023. Segundo o "ge", a proposta da direção do clube tem projeções conservadoras em relação ao desempenho esportivo. O Conselho Fiscal acredita na aprovação. 
O orçamento prevê receita bruta de R$ 365,6 milhões, com lucro de R$ 13,5 milhões no final do ano. A proposta ainda prevê R$ 90 milhões em vendas de atletas (mesmo valor do ano passado), R$ 83 milhões em receitas de direitos de transmissão e R$ 71,5 milhões em premiações. 
Entre os objetivos em relação ao desempenho esportivo, o clube projetou ficar entre 1º e 4º lugar na Taça Guanabara e chegar à final do Carioca; sexto lugar no Campeonato Brasileiro; chegar às quartas de final da Copa do Brasil; e às oitavas de final da Libertadores. 
O Conselho Fiscal entende que as premissas do Carioca e Brasileirão são compatíveis com a realidade e, por isso, repetiu o ano passado. Os objetivos no Carioca já foram cumpridos: o Fluminense foi campeão da Taça Guanabara e está na final do Carioca. 
Apesar das metas conservadoras na Copa do Brasil e Libertadores, o Conselho Fiscal do Fluminense entende que, por se tratar de competições "extremamente desafiadoras", manter as estimativas conservadoras gera equilíbrio orçamentário e autonomia financeira para 2023.
Em relação a venda de jogadores, o Conselho Fiscal do Fluminense acredita que a meta de R$ 90 milhões é mais fácil de ser alcançada do que no ano passado, quando também foi estipulada a mesma meta. Segundo a proposta, a estimativa é que tenha alguma venda na próxima janela de verão. 
Diferentemente da projeção conservadora com o desempenho esportivo, a meta em relação a bilheteria é otimista. O Conselho Fiscal acredita no aumento de 44% em comparação com 2022. No ano passado, o Fluminense lucrou R$ 21 milhões com bilheteria, enquanto a meta deste ano é de R$ 31 milhões.
Por fim, o orçamento apontou um aumento de 10,85% nas despesas com salários, encargos e benefícios com funcionários, que é justificado com o aumento da folha de futebol profissional. Segundo a proposta, o aumento "está alinhado à progressão anual de investimentos". O ordenado do clube ficou em R$ 128,5 milhões, além de R$ 44,5 milhões em direito de imagem.