Abel Ferreira, do Palmeiras, foi expulso na primeira rodada do Brasileirão e soma 21 cartões desde 2019Cesar Greco/Palmeiras
Brasileirão começa com alto índice de cartões por reclamação
Orientação da CBF sobre tolerância zero com reclamações fez o número de cartões superar as médias dos anos anteriores
Rio - A orientação da CBF sobre tolerância zero dos árbitros com reclamações surtiu efeito na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Ao todo, foram 21 cartões por reclamação para jogadores, técnicos e membros de comissões técnicas (média de 2,1 por partida). Segundo o levantamento do "ge", o número é superior ao de edições anteriores.
Entre 2019 e 2022, quando treinadores e membros de comissões técnicas começaram a ser punidos com cartões, foram aplicados 1.408 cartões por reclamação, com uma média de 0,93 por jogo. No ano passado, o Brasileirão teve a edição com maior número de cartões por reclamações (428 cartões e uma média de 1,13 por partida).
O número da primeira rodada é 126% maior do que a média dos últimos quatro anos juntos. Já em relação ao número da primeira rodada dos anos anteriores, em 2023 houve um aumento de 115% nos cartões aplicados. Entre os principais punidos estão os treinadores Abel Ferreira, do Palmeiras, e Maurício Barbieri, do Vasco, que foram os únicos expulsos.
O treinador do Palmeiras, inclusive, é o líder de cartões por reclamação desde 2019. Ao todo, Abel Ferreira recebeu 21 cartões. Jorge Sampaoli, recém-contratado pelo Flamengo, aparece em segundo, com 19, seguido por Fernando Diniz, do Fluminense, com 18. Entre os jogadores, Vina, do Grêmio, e Gabi, do Flamengo, são os mais advertidos pelos árbitros.
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