Empresa da qual Willian Bigode é sócio foi quem indicou investimento na XLand a Mayke e ScarpaCesar Greco / Ag Palmeiras

Rio - A defesa de Gustavo Scarpa acrescentou novos áudios de Willian Bigode no processo do investimento em criptomoedas. O meia, atualmente no Nottingham Forest, da Inglaterra, realizou um aporte de mais de R$ 6 milhões, por indicação do atacante, ex-companheiro de Palmeiras e hoje no Athletico-PR. 
Nos novos áudios, a defesa de Gustavo Scarpa alega que as mensagens servem para comprovar a relação comercial com a empresa de Willian Bigode, a WLJC, que foi intermediária da Xland. Em um dos áudios, o atacante promete resolver a situação e garante ao meia irá recuperar o dinheiro investido.
"Cara, eu já tinha falado no outro áudio. A gente está aqui para te amparar em todos os aspectos. Acredito que o Gabriel trouxe para você algumas questões de operações. Independente disso, ele tem que cumprir e vai cumprir. Isso você pode ficar tranquilo", disse Willian Bigode.
"Ele pecou em alguma questão de gestão da operação. A gente não tem nada a ver com isso. Ele é responsável pelas ações dele. Mas a gente está aqui para trazer toda a clareza e dando todo o suporte. Fica tranquilo que você vai, dentro dos seus direitos, é óbvio, ter o seu dinheiro de volta", completou.
Em novembro, o meia Gustavo Scarpa e o lateral-direito Mayke registraram um boletim de ocorrência. Ao todo, a dupla perdeu mais de R$ 10 milhões. Em sua defesa, Willian Bigode alega também ter sido vítima do golpe e que perdeu mais de R$ 17,5 milhões. 
A dupla foi apresentada à Xland por meio de Willian Bigode, em junho de 2020. A promessa era de que o lucro poderia chegar a 5% ao mês, muito acima do que qualquer aplicação no mercado. Gabriel Nascimento, um dos donos da empresa, disse que a empresa tinha R$ 2,1 bilhões em pedras de alexandrita, além de chácaras e terrenos, como garantia.