Empresa da qual Willian Bigode é sócio foi quem indicou investimento na XLand a Mayke e ScarpaCesar Greco / Ag Palmeiras
Após a defesa do atacante Willian Bigode, do Athletico-PR, solicitar o desbloqueio das contas, a 25ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo indeferiu o novo pedido. O valor de R$ 1.724.165,83 está preso na Justiça por uma ação movida pelo lateral-direito Mayke, do Palmeias.
O jogador do Palmeiras cobra R$ 7,8 milhões. O valor é referente ao aporte de R$ 4.583.789,31, com a promessa de um rendimento de R$ 3.250.443,30, no período de 18 meses. Mayke investiu o dinheiro na Xland, após indicação da empresa de assessoria financeira de Willian Bigode.
Os advogados de Willian Bigode tentaram o desbloqueio sob o argumento de que o contrato com a Xland tinha como garantia as pedras de alexandrita, avaliadas em R$ 2 bilhões. Porém, o relator Marcondes D'Angelo alega que os documentos no processo apontam a empresa como captadora e intermediadora.
Além de Mayke, o meia Gustavo Scarpa, atualmente no Nottingham Forest, da Inglaterra, investiu R$ 6,3 milhões. Em sua defesa, Willian Bigode afirmou ter sido vítima e que perdeu R$ 17,5 milhões.
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