Jogadores da seleção brasileira e de Guiné ficaram ajoelhados no minuto de silêncioPau Barrena / AFP
Além da camisa preta, seleção brasileira faz outras ações contra o racismo
Jogadores se ajoelharam no campo e estádio teve adesivação especial e músicas de artistas negros
Pela primeira vez na história, a seleção brasileira joga com uma camisa preta, apenas no primeiro tempo. Essa foi uma das sete ações para marcar a luta contra o racismo no amistoso deste sábado (17) contra Guiné, em Barcelona, na Espanha.
Após o intervalo, o Brasil volta com a camisa amarela, mas terá um patch (um selo especial) contra o racismo. Todos os jogadores, inclusive de Guiné, ajoelharam no gramado antes do apito inicial, assim como houve ações no estádio.
O minuto de silêncio foi contra o racismo e toda adesivação do estádio Cornellà-El Prat foi em preto e branco. Os telões mostraram tanto um vídeo de combate ao racismo antes de os jogadores entrarem em campo como uma contagem regressiva de 10 segundos mostrando mãos de atores negros.
Por fim, as músicas desde a abertura dos portões, no som do estádio, foram de artistas negros. Todas essas ações fazem parte da campanha “com o racismo não tem jogo” lançada pela CBF.
Um erro que chamou a atenção foi a ausência de crianças negras na tradicional entrada dos jogadores ao campo.
O movimento da entidade ocorre após Vini Jr sofrer com inúmeros casos de racismo no Campeonato Espanhol, que culminaram nas cenas lamentáveis de torcedores do Valencia chamando-o de macaco durante o jogo, o que repercutiu em todo o mundo.
Ainda assim, houve um caso de racismo contra um amigo de Vini Jr na entrada do estádio. Um segurança que o revistava mostrou uma banana, o que revoltou o estafe do atacante do Real Madrid. O caso é apurado.
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