Presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson SenemeMatheus Guerra/CBF
Presidente da Comissão de Arbitragem nega ligação de árbitros em casos investigados
Em depoimento à CPI da Manipulação, Wilson Seneme garante que árbitros estão comprometidos em proteger e ajudar o futebol brasileiro
Rio - Após a prorrogação do prazo da comissão por mais 60 dias, a CPI da Manipulação do Futebol realizou nesta terça-feira (22), na Câmara dos Deputados, uma reunião com a presença de convidados que foram convocados para depor diante dos parlamentares. Entre eles, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme.
No depoimento, Wilson Seneme negou ter recebido qualquer denúncia sobre a participação de árbitros nos jogos investigados pela Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP-GO). O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF também afirmou que os árbitros estão comprometidos em ajudar o futebol brasileiro.
"Não recebi nenhuma informação ou contato em relação a isso. Se tivesse recebido, eu já tinha procurado o Ministério Público. A gente faz semanalmente reuniões com mais de 800 profissionais pra tratar de cuidados que os árbitros devem seguir, formas de se preservar, inclusive num contexto familiar, na chegada aos estádios, durante as viagens", disse Seneme.
A CPI da Manipulação do Futebol volta a se reunir nesta quarta-feira (23), na Câmara dos Deputados. O jogador Nino Paraíba, atualmente no Paysandu, será um dos convidados que irá depor diante dos parlamentares. Ele está suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por envolvimento na manipulação de partidas no ano passado.
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