Rogério Caboclo deixou a presidência da CBF em fevereiro de 2022Divulgação/CBF

Rio - Ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo se livrou da última acusação de assédio sexual que respondia. O processo foi baixado na última terça-feira (3), pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Caboclo chegou a responder outras duas acusações de assédio, em 2022, mas foi inocentado. Todos os casos envolviam funcionárias da CBF no período de seu mandato. Em comunicado da assessoria de imprensa do ex-mandatário da entidade, "não há mais pendências judiciais em relação a estas denúncias, que acabaram sem nenhuma condenação".
Eleito presidente da CBF em abril de 2018, Rogério Caboclo assumiu a cadeira ano seguinte para um mandato de quatro anos, mas foi afastado em junho de 2021 devido aos casos e, de forma definitiva, em fevereiro de 2022. Ednaldo Rodrigues, então, foi eleito.
No caso que ganhou maior repercussão, o pivô de toda a polêmica envolvendo o dirigente antes de outras duas denúncias, uma ex-funcionária da CBF denunciou Caboclo por assédio moral e sexual, alegando que ele chamou-a de "cadela" e tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro, conforme publicado pelo site "ge" na época. Em outras oportunidades, teria perguntado se ela se masturbava e, em reunião com outros dirigentes, teria inventado relacionamentos da funcionária com pessoas ligadas à entidade.