Entrevista coletiva de Gabriel Jesus, da seleção brasileiraFoto: Vítor Silva/CBF

Cuiabá - A posição de Gabriel Jesus na seleção brasileira foi um dos temas da entrevista coletiva do jogador nesta segunda-feira, 9. Nesse sentido, ele lembrou de quando pedia para jogar de 9, mas deixou isso para trás. Jesus destacou sua versatilidade e afirmou que está ali para ajudar a equipe na posição que for necessária para ajudar o time.  
"Vale ressaltar que eu venho fazendo muitas funções no Arsenal. Óbvio que, quando optei por me transferir do City para o Arsenal, o Edu (Gaspar, executivo de futebol do Arsenal) e o Arteta (técnico do Arsenal) conversaram comigo, e eu deixei bem claro que queria voltar a jogar de 9. A ideia do Arsenal era essa, eu jogar de 9, mais solto. Essa temporada está sendo um pouquinho diferente, tivemos lesões, e dos últimos jogos, eu joguei três de ponta e um de 9. Acredito que seja muito bom para mim. Por algum tempo, pensei em ficar nessa de falar que quero jogar de 9, mas estou aqui para ajudar o time. Sou muito abençoado por Deus por ter me concedido esse talento e essa grande versatilidade de jogar nas três posições da frente. Então, prefiro não escolher, mas sim estar ali para ajudar", disse Gabriel Jesus.
Em tempo: a seleção brasileira começou a se apresentar nesta segunda-feira e já se preparara para mais um compromisso das Eliminatórias. A Canarinho enfrentará a Venezuela na quinta, às 21h30 (de Brasília), na Arena Pantanal. A partida é válida pela terceira rodada da competição.
 

Veja mais declarações de Gabriel Jesus:

Gabriel Jesus em jogo da seleção brasileira - Foto: Vítor Silva/CBF
Gabriel Jesus em jogo da seleção brasileiraFoto: Vítor Silva/CBF
PEDIDO DE DINIZ
"No Palmeiras, eu fazia bastante (movimento de facão, de fora para dentro), acho que foi o clube que mais fiz, quando comecei a jogar mais centralizado. Joguei como centroavante, jogava muito solto e fazendo o facão. Acho que foi onde fiz mais. A primeira coisa que o Diniz me falou quando vim na outra convocação foi que ele queria ver o Gabriel do Palmeiras, do City".
"No City, eu também joguei bastante com o Agüero, e eu que saía mais, corria mais. No Arsenal, também estou bastante solto. Tendo Martinelli e Saka ali do lado, saio bastante, troco bastante com o Martinelli. Fico mais solto, fico fazendo muito facão também. Porém lá é um jogo mais controlado, é outra parada. Mas óbvio que a gente acompanha o trabalho do Diniz no Fluminense, e não é à toa que estão na final da Libertadores".
ELOGIO AO TREINADOR
"Ali nos primeiros dias, nas primeiras reuniões, nas primeira conversas... É algo novo, muito novo, que não tinha visto. Joguei contra o Diniz quando ele estava no Audax. Não era tanto assim, porém a gente já via uma qualidade, algo do treinador ali no time de sair jogando, do goleiro sair jogando. No dia a dia, você vê a qualidade, onde ele enxerga certos pontos do campo, onde ele enxerga alguns jogadores em certos terços do campo. Foi um choque, porém muito positivo".
JOGO NO MATO GROSSO
"Feliz de estar aqui, não só eu como também a delegação. Acho importante. O Brasil é gigante, tem torcedores em todo lado. É bom, e a torcida sempre vem e apoia a gente. Estamos muito felizes de estar aqui e jogar aqui. Espero poder contribuir dentro de campo".
TERCEIRO CICLO DE COPA AOS 26 ANOS
"O que aprendi é que não tem tempo. Não tem tempo para lamentar e nem para aproveitar demais. Toda vez que você vem para a Seleção, você tem que demonstrar. Não importa se fez gol ou se você foi bem no jogo anterior, tem que repetir ou melhorar no jogo seguinte. Isso é o alto nível. Não só aqui na Seleção como é assim na Europa, no Brasil, enfim, no futebol. Se você almeja conquistar grandes coisas... É muito difícil chegar numa seleção brasileira. Se manter é mais ainda. Aprendi isso. Venho evoluindo, como pessoa e como jogador. Como disse anteriormente, prefiro não ficar falando sobre a minha posição, e sim estar para ajudar onde quer que seja a posição que o treinador escolher".