Marquinhos, zagueiro da seleção brasileira, em entrevista coletivaVitor Silva/CBF

Uruguai - No início do ciclo visando a Copa do Mundo de 2026, a seleção brasileira vive um processo de renovação sob o comando do técnico Fernando Diniz e os jogadores mais experientes têm papel fundamental nisso. É o caso do zagueiro Marquinhos, que, em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (16), às vésperas da partida contra o Uruguai, pelas Eliminatórias, destacou a importância de receber bem os novos companheiros.
O jogador do PSG é um dos líderes do elenco ao lado de Neymar e Casemiro, referências da geração, e adota postura mais cautelosa na formação dos jovens que chegam à Seleção. Para ele, é necessário utilizar toda a vivência desde que estreou com a Amarelinha para transmitir conforto aos novatos.
"Nosso papel, como jogador de mais tempo aqui, como outros fizeram comigo como Thiago, o Ney, é ajudar, deixar a molecada o mais à vontade possível para ficar tranquilo e desempenhar um excelente papel. Sabemos o quanto é difícil e o peso desta camisa", disse.
 
Titular no Catar, em 2022, Marquinhos, aos 29 anos, é um dos principais nomes do Brasil pensando no Mundial de 2026, que será disputado no Canadá, Estados Unidos e México. Considerado um "veterano" no elenco, o defensor comemorou a afirmação no grupo e comentou sobre as chegadas de novos jogadores.
"Fico muito feliz por estar no meu terceiro ciclo na Seleção. Fico feliz por me manter. A gente sabe o quanto é difícil chegar, o tanto de meninos que sonham e lutam estar aqui, e sou um privilegiado. Batalhei bastante", iniciou.
"O Brasil é muito qualificado, acontecem lesões, jogadores vão e vem, novas gerações chegam, e o Brasil vai estar sempre bem servido de matéria-prima. A gente vê o Danilo sair do jogo e o Yan (Couto) entrar bem, outros jogadores desempenharem um excelente papel", completou.
Com Marquinhos no sistema defensivo, o Brasil volta a campo nesta terça-feira (17), às 21h (de Brasília), para o quarto compromisso pelas Eliminatórias, contra o Uruguai, no Centenário, em Montevidéu. A Seleção comandada por Fernando Diniz soma sete pontos e ocupa a segunda colocação da competição.

Confira outras respostas de Marquinhos:

Experiência na zaga
"É meu terceiro ciclo, ainda estou com uma idade boa, muita coisa aconteceu na minha, cicatrizes, coisas boas, coisas difíceis, ainda continuo aqui, tento fazer o meu melhor sempre. Ninguém tem cadeira cativa na Seleção, competitividade muito grande, nova geração com Gabriel Magalhães, Militão, Bremer, temos que fazer o melhor sempre para se manter aqui."
Uruguai como adversário
"Os jogos fora de casa têm esse teste a mais, o fator campo, torcida. É natural que eles queiram ser protagonistas, mas temos que medir forças. Temos nosso estilo de jogo, eles vão tentar implantar o deles, vão tentar anular nossos pontos fortes, a gente vai tentar anular os deles. É uma nova geração fortes. Será um jogo de medir forças, de colocar aquilo que cada time pensa e trabalhou."
Atuar no Estádio Centenário 
"O estádio faz parte da história do futebol, já estive aqui algumas vezes com a Seleção, a gente vê e sente, a história do futebol vive aqui dentro, sabemos da força da seleção uruguaia nesse campo. Estamos cientes da dificuldade que será, temos que fazer nosso melhor, aquilo que sabemos fazer. O resultado é muito importante para a gente."