Equipe do Tijuca Tênis ClubesDivulgação
O vice-presidente de esportes terrestres do clube, Marcos Venicio, falou sobre o projeto realizado no Tijuca para que chegassem ao tão esperado acesso à primeira divisão. O clube da Zona Norte disputou a Superliga C na temporada passada e agora a Superliga B.
“Colocar o Tijuca na Superliga A é uma emoção muito grande. E estar à frente desse projeto me deixa muito orgulhoso, porque o Tijuca sempre foi um clube reconhecido como formador de atletas, mas elas não tinham aquele espelho. Hoje o Tijuca está sendo visto. É um clube efetivamente grande, e isso é muito bom não só para os atletas mas também para o bairro todo e para a cidade do Rio de Janeiro que passa a ter três clubes na Superliga”, iniciou Marcos.
“Esse projeto é a realização de um sonho. Ele foi plantado há 10 anos atrás quando assumi a diretoria de vôlei e a gente resolveu criar um projeto dando ênfase à categoria pré-mirim. Ele demorou um pouco para dar frutos, mas quando veio a geração de meninas nascidas em 2006 e 2007, nós conseguimos formar essa uma unidade e a equipe veio crescendo. Elas foram amadurecendo e deram suporte pra gente poder montar nosso primeiro time, que foi o da Superliga C na temporada passada, que basicamente era de meninas da base, com algumas atletas profissionais. Então com essa base a gente teve condição de montar uma equipe melhor a cada ano”, completou.
Quem comanda o time na beira da quadra é o técnico Matheus Bieler, de apenas 28 anos. O treinador se mostrou muito emocionado com o feito de colocar o Tijuca na elite do voleibol brasileiro. O jovem foi atleta desde os 9 anos de idade no clube e agora, comandando a equipe feminina, chegou ao sucesso tão esperado.
“A sensação é a melhor possível. Acredito que colocar o Tijuca na Superliga A, sendo o time que eu comecei a jogar, um clube tradicional do Rio, com 110 anos de história, indo pela primeira vez na elite, eu acho que isso não tem dimensão. É um momento histórico pro clube e estar fazendo parte disso é motivo de muito orgulho. Ver o Tijuca na Superliga é impagável. Eu vivo este clube desde os 9 anos de idade, passei por todas as categorias jogando e agora estar como técnico é uma sensação incrível”, comentou Matheus.





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