Vista aérea do MaracanãFoto: AGIF

Rio - O consórcio de Flamengo e Fluminense, responsável pela administração do Maracanã, tem em vista uma oferta de cerca de R$ 55 milhões anuais pelos naming rights do estádio. Embora as negociações sigam em andamento com o objetivo de elevar o valor, o avanço depende do aval do Governo do Estado. A informação é do 'ge'.
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O caso está sob análise da Casa Civil, que estuda a permissão para a comercialização dos direitos de nome. Nos clubes, porém, o otimismo é grande em relação à aprovação.
O Governo avalia: a legislação vigente de licitações; o edital de concessão do Maracanã, que não proibia nem previa essa negociação; e também o tombamento histórico do estádio.

Mais de uma empresa já manifestou interesse na compra, e as conversas atuais tratam sobre os espaços que receberão a exposição da marca e o prazo do contrato. O Maracanã, que realizará no dia 18 de novembro o leilão de 40 camarotes, vem ampliando sua receita com patrocínios e novos negócios.

No Governo do Estado, há diferentes posições sobre o tema. Alguns defendem a venda apenas do nome de setores do estádio. O governador Cláudio Castro tem tratado o assunto com "ceticismo e dificuldade", segundo o site.
A expectativa inicial era de que a autorização saísse até o fim de outubro, o que não ocorreu. No entanto, o processo deve ganhar ritmo com uma proposta oficial em mãos do consórcio.
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Embora a meta inicial de R$ 70 milhões anuais seja considerada difícil de alcançar, a Fla-Flu Serviços acredita em um fechamento próximo de R$ 55 milhões — valor que tornaria o acordo a maior venda de direitos de nome do Brasil.