Ceará - A partida entre Fortaleza e São Paulo, válida pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, precisou ser paralisada durante o primeiro tempo por causa de uma acusação de racismo.
Segundo a transmissão do SporTV, atletas do Tricolor Paulista alegaram que Rocco, do Leão do Pici, teria chamado um jogador do São Paulo de "macaco". O clube se manifestou sobre o caso e revelou que a vítima do possível caso de racismo foi Djhordney.
Confira abaixo:
O São Paulo Futebol Clube repudia, veementemente, o ato de racismo ocorrido contra o jogador Djhordney durante a partida contra o Fortaleza, nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil Sub-20.
Não há espaço para o racismo no futebol nem em qualquer outro lugar da sociedade. O clube oferecerá todo o suporte necessário ao atleta e tomará as medidas cabíveis diante desse repugnante episódio de discriminação.
O São Paulo Futebol Clube repudia, veementemente, o ato de racismo ocorrido contra o jogador Djhordney durante a partida contra o Fortaleza, nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil Sub-20.
Não há espaço para o racismo no futebol nem em qualquer outro lugar da sociedade. O clube… pic.twitter.com/6nSRTN6GEO
A situação aconteceu por volta dos 26 minutos, e a partida foi paralisada. O árbitro Paulo Vitor De Lima Pereira acionou o protocolo antirracismo. O jogo foi retomado aos 30, sem punições.
No intervalo da partida, Andrade, zagueiro e capitão do São Paulo, falou sobre o ocorrido: "Sobre essa situação, basta. Tem que tomar as medidas. O árbitro chamou o protocolo, mas não podemos mais admitir isso. O rapaz do Fortaleza tem que ser punido. Tinha que ser expulso e ir daqui para a delegacia. A gente não pode mais tolerar esse tipo de situação aqui, não. Não estou falando só desse jogo, aconteceram inúmeros casos. Temos que ver isso daqui o mais rápido possível. Não (ouvi), mas meus companheiros ouviram".
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