Marçal em ação durante o jogo entre Corinthians e BotafogoFoto: Vítor Silva/Botafogo
Rio - Torcedores do Botafogo realizaram um protesto em frente à sede da CBF, na Barra da Tijuca. O motivo do ato são os supostos erros de arbitragem contra o Alvinegro nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. O Glorioso segue como líder da competição.
“Ontem: base da Seleção tri mundial 58-62-70. Hoje: roubados”, dizia uma das faixas. “Respeitem o Botafogo!!!”, dizia outra.
As manifestações vêm contra os eventos, principalmente, das partidas contra o Atlético-MG, no último sábado (16), e Flamengo, no dia 02 deste mês. No clássico, a torcida do Alvinegro reclamou muito de uma possível falta em Tchê Tchê no lance que originou o gol de Bruno Henrique. Já contra o Galo, os torcedores protestaram contra a anulação do gol de Diego Costa.
Em relação ao lance envolvendo o atacante do Botafogo, o Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, junto do gerente do VAR, Péricles Bassols, se manifestou afirmando que a decisão da anulação do gol foi acertada.
"Gostaria de fazer um comentário em relação ao que o Bruno Pires (assistente da partida) fala, ele considera que não tem ação deliberada, o defensor não joga a bola. Tem um rechaço com dificuldade, não jogou deliberadamente como a regra 11 prevê", iniciou Seneme, ao quadro "Papo de Arbitragem", do site oficial da CBF.
"É fundamental que o assistente de campo ative a cabine com os conceitos. Deu o conceito de posição, porque estava vendo de forma clara, e que a jogada do jogador de preto não era deliberada, com plenos controles, para iniciar uma nova ação e uma nova jogada. Não aconteceu isso", complementou Bassols.
"A consequência disso para ele, assistente, é que gerou uma vantagem para aquele jogador que já estava em posição de impedimento, por não ser uma ação deliberada com controle" acrescentou Seneme.
"Um desvio não dá uma nova origem e não dá legalidade ao jogador", concluiu Bassols.
"É fundamental que o assistente de campo ative a cabine com os conceitos. Deu o conceito de posição, porque estava vendo de forma clara, e que a jogada do jogador de preto não era deliberada, com plenos controles, para iniciar uma nova ação e uma nova jogada. Não aconteceu isso", complementou Bassols.
"A consequência disso para ele, assistente, é que gerou uma vantagem para aquele jogador que já estava em posição de impedimento, por não ser uma ação deliberada com controle" acrescentou Seneme.
"Um desvio não dá uma nova origem e não dá legalidade ao jogador", concluiu Bassols.
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