John Textor questionou Wilson Luiz Seneme, chefe da Comissão de Arbitragem da CBFVitor Silva / Botafogo

Rio - Na última sexta-feira (17), o Botafogo conquistou a homologação de um novo acordo no RCE (Regime Centralizado de Expedições) Trabalhista junto a antigos credores. Com isso, o clube informou que tem a previsão de quitar todas as dívidas trabalhistas em 10 anos. Mas como isso acontecerá?
De acordo com informações do site "ge", pelo acordo, o Botafogo tem até 30 de novembro para depositar R$ 3 milhões, sob pena de multa de 20% em caso de atraso. O Glorioso fará os pagamentos em parcelas de R$ 1.175.000,00 a partir de setembro deste ano. O reajuste será de acordo com a variação do IPCA nos últimos 12 meses, com um acréscimo de 6%. Ao todo, as 120 parcelas totalizarão a quantia de R$ 144 milhões.
O Botafogo terá uma tolerância de 30 dias para realizar os pagamentos. Caso ultrapasse a data, a pena será de 20% em cima do valor, podendo passar para 50% se o atraso ultrapasse 60 dias. O acordo será rescindido se o pagamento não for realizado após 90 dias.
Além do valor mensal, o clube associativo e a SAF terão que fazer um aporte anual de, no mínimo, 15% sobre o valor anual até o mês de setembro de cada ano a partir de 2024.
No acordo, os credores se dispõem a desistir de todos os recursos jurídicos já incluídos na lista do RCE. Em contrapartida, caso o Botafogo peça Recuperação Judicial ou Extrajudicial, os valores incluídos no RCE no momento do pedido terão acréscimo de 100%. Até 2021, o clube devia R$ 137,6 milhões em ações trabalhistas.