Rio - Mesmo sem marcar, Mastriani fez valer a oportunidade que recebeu do técnico Renato Paiva e ajudou a potencializar o Botafogo na vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense, válida pela sexta rodada do Brasileirão. O atacante teve um impacto tático no time e foi solicito para ajudar na defesa.
O uruguaio foi quem desarmou Germán Cano no lance que gerou o primeiro gol do Alvinegro. Mastriani foi até o campo de defesa para dar combate e tirou a bola dos pés do atacante do Fluminense.
Na sequência, ele se desloca para o ataque antes do Botafogo iniciar a transição rápida e ajuda a chamar a atenção da defesa tricolor. Vitinho aparece livre na área e finaliza após cruzamento de Igor Jesus para abrir o placar no Nilton Santos.
"Nós temos que analisar sempre o contexto do jogo. Eu me preocupava, de fato, com o Fluminense fresco. Não jogou durante a semana (os titulares), não viajou. Estava esperando uma equipe fresca. Então, estando a minha equipe não tão fresca, senti que mudando o sistema tático, mudando algumas dinâmicas, mesmo com pouco tempo para treinar, poderia surpreender o Fluminense. Combater essa frescura e esse cansaço com essa mudança tática. Acho que conseguimos", disse o técnico Renato Paiva, na entrevista coletiva.
"O Mastriani foi contratado também para isso. Não foi para substituir o Igor, foi para estar aqui, poder ajudar os dois, como está o Rwan (Cruz) também. Às vezes o Elias (Manoel) quando o utilizamos de 9. Surpreender o adversário, jogar com aqueles dois jogadores ali. E perceber que, às vezes, a mobilidade, que é tão boa para algumas coisas do Igor, mas que o prejudica em outras. Se podermos falar num jogador de equipe coletiva, são todos, mas o Igor põe sempre o coletivo e o time à frente do trabalho dele... Hoje deixaram o Igor um pouco mais solto. E alguém ali a fixar os zagueiros adversários. A partir daí, nós pudemos ter essas dinâmicas de jogo", completou.
Como o treinador observou, a presença de Mastriani permitiu que Igor Jesus ficasse mais solto em campo. O camisa 99 foi um dos destaques do time e aprovou a mudança.
"O treinador optou por jogar com dois atacantes. E quando a gente joga com dois atacantes, eu me sinto mais à vontade de poder fazer os movimentos. É uma das características que tenho, de poder atacar o espaço, achar o companheiro de frente. Consegui fazer isso muito bem", analisou Igor Jesus, na zona mista do Estádio Nilton Santos.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.