John Textor demitiu Renato Paiva por não gostar da postura do time nas partidasReprodução/ Botafogo/ Vítor Silva

Eliminado do Mundial de Clubes, Botafogo tem despedidas e ajustes a fazer com recém-chegados para o segundo semestre. No que parece um círculo vicioso de estar sempre recomeçando em 2025, o Glorioso tem duas semanas para encontrar um novo técnico que possa preparar um elenco que recebe novos jogadores para o segundo semestre, enquanto o time titular perde peças.
Com a venda de Igor Jesus ao Nottingham Forest e a negociação em andamento de Jair Cunha com o mesmo clube, o time titular tem duas mudanças praticamente certas. Além deles, outros nomes do elenco podem sair, como Cuiabano, cuja diretoria da SAF deseja negociar, e Danilo Barbosa, que interessa ao Grêmio, além de outros nomes com pouco espaço, como Patrick de Paula e Jeffinho.
Ao mesmo tempo, chegaram contratações que tiveram pouco tempo para se adaptar e já entraram em jogos no Mundial de Clubes: Montoro, Joaquín Correa, Kaio Pantaleão e Arthur Cabral. E há a possibilidade de mais nomes, em especial para o ataque.
A tendência é que o quarteto ganhe mais oportunidades com a chegada do novo treinador, à medida que avancem na adaptação ao futebol brasileiro. Ou seja, o time titular que o torcedor se acostumou tende a ter muitas mudanças em breve.
Isso já aconteceu no segundo semestre de 2024 e deu certo, mas havia uma base e um trabalho que já se consolidava com Artur Jorge. E deu errado neste ano, quando Renato Paiva chegou no início de março, após dois meses perdidos com interinos que não conseguiram dar uma padrão tático, assim como o português.
Desta vez, a falta de ude tempo, além da sequência de partidas, jogam contra. Ainda mais porque um novo trabalho começará praticamente do zero com a chegada de um técnico que possa implementar o chamado 'Botafogo Way', que é a forma de jogar do time, de maneira ofensiva, dominante e com posse bola, como deseja John Textor.