Marcos Braz, ex-vice de futebol do FlamengoLucas Felbinger/O Dia
Com o retorno do time da Copa do Mundo de Clubes da Fifa, a torcida estava ansiosa por reforços e esperava que José Boto implementasse uma nova filosofia, contratando grandes nomes para o elenco.
Ainda mais depois da declaração do dirigente à imprensa italiana em que afirmou desejar a vinda do atacante da Juventus Duan Vlahovic.
Entretanto, aos poucos, alguns nomes começaram a circular na imprensa, revoltando a torcida.
Foi o caso do atacante irlandês Mikey Johnston, que precisou de uma interferência do presidente Bap, para que o negócio não acontecesse, tamanha a rejeição do nome por parte dos torcedores.
A tentativa de contratação do atacante abalou a confiança de uma ala de conselheiros dentro do Flamengo, que passou a se posicionar contrária às decisões de José Boto.
A pressão chegou aos ouvidos do presidente, com pedidos para que ele demitisse o diretor-técnico português e retomasse o modelo de gestão anterior com a presença de um vice-presidente de futebol, como na época de Marcos Braz.
No antigo modelo de gestão, o vice tinha plenos poderes no departamento de futebol e ficava à frente da escolha dos nomes de jogadores para reforçar o elenco.
Mas Bap descartou a possibilidade de mudanças, pelo menos, por enquanto.
Bap não pensa em mexer na estrutura de futebol até o fim desta temporada, garantindo tanto José Boto quanto Filipe Luís em seus cargos.
Inclusive, Boto já iniciou conversas para renovar o contrato do treinador rubro-negro, que termina no dia 31 de dezembro deste ano.
Boto e Bap definiriam ainda que o perfil ideal de atleta para o Flamengo é de jogadores jovens, com possibilidade de crescimento técnico e com custo x benefício equilibrado.
O Flamengo volta a campo neste sábado, às 16h30, no Maracanã, contra o São Paulo, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.






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