Matheus França foi um dos destaques na vitória do Flamengo sobre o VascoMarcelo Cortes / CRF

A entrada de Matheus França mudou a cara do Flamengo num momento ruim no clássico no Maracanã e foi determinante para a vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, o que garantiu a classificação para a final da Copa do Brasil. E antes mesmo de entrar em campo o jovem de 18 anos identificou como poderia ajudar o Rubro-Negro.
"A gente fica no banco sempre observando e ligado nas funções que pode fazer. Fico feliz, observei espaços que podia aproveitar para fazer um desempenho excelente", disse após o jogo, complementando sobre a roubada de bola que originou o pênalti que sofreu quando a partida estava empatada em 1 a 1 e o Flamengo estava pior que o Vasco:
"É uma qualidade minha, vou roubar a bola, vou pra cima e pude ser feliz em sofrer o pênalti".
Outro fator que contribuiu para a boa atuação da jovem promessa rubro-negra foi entrar no lugar de Arrascaeta, numa função em que atua melhor do que nas pontas, como vinha sendo aproveitado por Vítor Pereira. E o que mostrou em campo é mais um ponto a favor. Mesmo assim, ele prefere não escolher onde jogar.
"Essa posição eu vou bem, mas estou ali para fazer qualquer função que o professor pedir. É fruto do meu trabalho, no dia a dia venho dando meu máximo tenho muito que aprender e melhorar, é o que estou fazendo para chegar nesses momentos e ter mais oportunidades nos jogos", disse.
Chamado de burro pela torcida do Flamengo após a substituição de Arrascaeta, Vítor Pereira elogiou Matheus França e explicou a opção.
"Não estávamos dando sequência ao nosso jogo com bola. Estávamos muito curtos. Eu acho que a entrada do França nos deu a profundidade que precisávamos naquele momento, com o Vasco a arriscar tudo em termos de pressão. E o França no jogo do um contra um é um jogador diferenciado. Em uma jogada explosiva conseguiu um pênalti e, em outra, uma oportunidade de gol", avaliou.