Gabigol em disputa de bola durante partida contra o Maringá, no Estádio Willie Davids, no ParanáODAIR SILVA/UAI FOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Rio - O Flamengo teve uma noite para esquecer na última quinta-feira (13), com a derrota por 2 a 0 para o Maringá, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Após o resultado ruim na cidade paranaense, o técnico interino Mario Jorge admitiu a atuação ruim e explicou o motivo de ter aberto mão do esquema com três zagueiros, que vinha sendo adotado com Vítor Pereira.
“É uma construção coletiva (a preparação para o jogo). A gente entende um DNA do clube. Eu sou funcionário do clube desde 2016. Trabalhei por várias categorias e essa identidade do clube a gente não pode ferir. A gente veio com esse pensamento e só teve dois dias para tentar implementar isso. Tentar levar os jogadores para um conforto maior no sistema, a função que eles poderiam exercer. A coisa não funcionou. Agora é continuar trabalhando e tentar reconstruir”, disse Mario.
“É um resultado difícil, machuca a gente, mas a gente vai tentar reverter no jogo de volta. Esse grupo tem muita força, é o atual campeão dessa competição, que a gente sai atrás. Mas eu acredito muito que a gente vai conseguir reverter esse cenário”, completou.
Questionado sobre a chegada do novo treinador, Mario preferiu se esquivar e disse que seu foco é entregar o melhor trabalho possível.
“A expectativa é trabalhar jogo a jogo. A chegada do novo treinador é a cargo da direção. A gente não tem como opinar sobre isso. Mas a expectativa é tentar entregar o nosso máximo, a gente é funcionário do clube, a gente tem que estar apto a entregar o nosso dia a dia para os nossos jogadores, condição de treinamento, de trabalho e fazer que eles voltem a evoluir, voltem a buscar os resultados positivos”, declarou.
Ainda com Mario Jorge à beira do campo, o Flamengo volta a jogar no próximo domingo, às 16h, contra o Coritiba, no Maracanã, em sua estreia no Brasileirão. Mais de 30 mil ingressos já foram vendidos para o duelo.