Rossi é o único dos jogadores do Flamengo que sabe bem o que representa a Libertadores para o Estudiantes, adversário de quinta-feira (18), pelas quartas de final. O goleiro argentino teve rápida passagem pelo clube, onde era o terceiro goleiro e disputou apenas três partidas.
"Estudiantes foi o primeiro time da série A que me comprou, cheguei lá muito novo, foi uma aposta. Tinham dois goleiros experientes e eu era a aposta futura. Joguei pouco, eu era muito novo ainda. Não tinha experiencia na Série A, era muita diferença no ritmo de jogo", recordou.
Rápida passagem no início da carreira
A passagem de Rossi pelo Estudiantes foi em 2015 e 2016, quando tinha 19 anos, após se destacar no Chacarita Jrs, que na época estava na terceira divisão argentina e hoje está na segunda. Sem espaço, o goleiro foi emprestado ao Defensa Y Justicia, onde se destacou e acabou negociado ao Boca Juniors, que o comprou junto ao Estudiantes.
"Chamei atenção do Boca, eles confiaram em mim. Tentaram me tirar, mas tiveram que conversar com Estudiantes e com Chacaritas que tinham o direitos", disse.
Pelo Boca, Rossi enfrentou o Estudiantes várias vezes e tem uma partida em especial que gosta de lembrar:
"Teve um jogo marcante, acho que vencemos 1x0 e consegui pegar um pênalti lá no estádio deles. Tenho essa lembrança positiva contra eles".
Flamengo tem que fazer deve de casa
E por saber bem como é enfrentar o ex-clube, o goleiro do Flamengo acredita que o jogo de ida no Maracanã pode ser determinante para a classificação para a semifinal da Libertadores. A volta acontece na semana que vem, na Argentina.
"Eu joguei lá, sei o que é a Libertadores para o Estudiantes. Sabemos que não tem jogo fácil na Libertadores. Eu acredito que se a gente fizer um bom primeiro jogo aqui, tem muitas chances de conseguir essa vaga na semifinal, mas são 200 minutos, vai ser duro", avaliou.
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