Rio - No próximo sábado (29), o Flamengo disputa a final da Libertadores, novamente no Estádio Monumental U, em Lima, no Peru, palco da histórica decisão de 2019. Desta vez, o Mengão retorna à capital peruana com a experiência de quatro ídolos imortais daquela geração que fazem parte da equipe atual dentro e fora de campo: Bruno Henrique, Arrascaeta, Filipe Luís e Rodrigo Caio.
Um dos grandes protagonistas do time de 2019, sendo inclusive eleito 'Rei da América' naquele ano, Bruno Henrique vive hoje uma temporada de menos brilho, mas também de mais liderança e importância no elenco em um momento decisivo. Com o desfalque de Pedro da final devido a uma lesão muscular, BH se tornou a grande esperança do ataque Rubro-negro e tem tudo para começar a partida contra o Palmeiras como titular. O jogador foi absolvido pelo STJD após seu envolvimento no caso de fraude ligada a apostas e está disponível para atuar nesta reta final.
Outro destaque de 2019 que conseguiu aumentar a sua régua de desempenho neste ano é o meia Giorgian Arrascaeta. Maior goleador do Flamengo em 2025, o uruguaio já vive a sua temporada mais artilheira até aqui, com 23 gols, seis a mais do que no histórico ano do bi da Libertadores, que até então havia sido a sua melhor temporada com a camisa do Flamengo em números. Capitão e camisa 10, Arrasca agora assume a responsabilidade de ser o craque principal do time atual e deve repetir, no próximo sábado, a parceria com Bruno Henrique, que já deu tantas alegrias à torcida do Mengão .
Na beira do campo, Filipe Luís deixa para trás os seus tempos como lateral esquerdo e vai em busca da Glória Eterna, agora como técnico, em sua primeira final do torneio na nova função. Ao seu lado, o ex-zagueiro Rodrigo Caio também é um dos remanescentes da geração de 2019, desta vez atuando como auxiliar-técnico fixo na comissão do comandante Filipe Luís.
Caso ganhem do Palmeiras e conquistem o título da Libertadores da América, BH e Arrasca entrarão no seleto grupo de atletas que já venceram a competição três vezes, além de se tornarem os únicos tricampeões da Libertadores vestindo as cores do Mais Querido, um feito histórico para o clube. Já Filipe Luís seria o nono a faturar o caneco como jogador e técnico - por enquanto, o único brasileiro na lista é Renato Gaúcho.
De volta ao lugar onde tudo começou seis anos atrás, o quarteto terá a difícil missão de ajudar o time a superar o rival Palmeiras, na final que tem todos os elementos para ser memorável. Flamengo e Palmeiras se enfrentam na grande decisão no próximo sábado (29), às 18h (Brasília), em Lima.
Andreas e Fla frente a frente
Além de serem os únicos remanescentes da final de 2019, Bruno Henrique, Arrascaeta, Filipe Luís e Rodrigo Caio também são quatro dos cinco atletas que disputaram a final de 2021, contra o Palmeiras, e que estarão no jogo do próximo sábado. O outro jogador restante, agora, está do lado alviverde e não deixou boas lembranças ao torcedor rubro-negro: Andreas Pereira.
Por parte do Flamengo, Andreas foi o grande vilão da final disputada em Montevidéu, após escorregar e perder a posse de bola no campo de defesa, deixando Deyverson na cara do goleiro livre para marcar o gol da vitória palmeirense por 2 a 1, aos cinco minutos do primeiro tempo da prorrogação.
Após uma jornada de altos e baixos no Mengão, Andreas não permaneceu no clube, que preferiu não exercer o seu direito de compra junto ao Manchester United, à época dono dos direitos do jogador. Ele foi vendido ao Fulham, da Inglaterra, onde jogou até o meio deste ano, até se transferir para o Palmeiras.
*Reportagem do estagiário Gustavo Fernandes, sob supervisão de Danillo Pedrosa
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