Willian BigodeMarcelo Gonçalves/Fluminense

Rio - Após a polêmica envolvendo o atacante Willian Bigode, citado por Gustavo Scarpa e Mayke como um dos personagens de um golpe milionário, o Fluminense decidiu emprestá-lo ao Athletico-PR até o fim do ano. No entanto, o Tricolor seguirá pagando parte dos salários do atleta.
De acordo com o jornalista Victor Lessa, da Rádio Globo, o clube seguirá pagando metade do que é previsto na CLT, enquanto os direitos de imagem serão de responsabilidade do Athletico. Sendo assim, o time carioca deve bancar o equivalente a 40% dos vencimentos mensais de Willian, o que irá gerar uma economia de  R$ 250 mil a R$ 300 mil mensais.
Willian chegou ao Fluminense no início de 2022, mas nunca conseguiu se firmar como titular da equipe. Ao todo, foram 57 jogos pelo Tricolor e apenas seis gols marcados.
Polêmica por conta de golpe
O nome de Willian está envolvido em um golpe milionário. O meia Gustavo Scarpa, hoje no Nottingham Forrest, da Inglaterra, e Mayke, lateral do Palmeiras, afirmam que perderam cerca de R$ 10,4 milhões em investimentos feitos em criptomoedas em uma transação indicada por Bigode.
No processo, Scarpa e Mayke lutam para recuperar os valores que investiram, que já deveriam ter sido disponibilizados para saque em 2021. Eles afirmam que, até o momento, estão impedidos de reaver o dinheiro.
No boletim de ocorrência, Scarpa afirma ter injetado aproximadamente R$ 6,3 milhões nas criptomoedas, enquanto Mayke pagou cerca de R$ 4,083 milhões. Ambos fizeram a aplicação na Xland Holding Ltda por indicação de Willian, dono da empresa WLJC Gestão Financeira e que na época era companheiro de time dos dois no Palmeiras. Eles tinham a promessa de um retorno de 3,5% a 5% ao mês.
Em nota, Willian e a WLJC Gestão Financeira afirmaram que também foram vítimas de um golpe por parte da Xland. O atacante do Fluminense disse que teve um prejuízo de R$ 17,5 milhões.