André, do Fluminense, em ação pelas oitavas de final da LibertadoresMarcelo Gonçalves/Fluminense
Conmebol discorda de decisão do VAR e diz que lance de André, do Fluminense, foi 'jogo brusco grave'
Equipe do Argentinos Juniors pediu expulsão do volante
Rio - Nesta quarta-feira (9), um dia após a vitória de 2 a 0 do Fluminense sobre o Argentinos Juniors, que carimbou a classificação tricolor para as quartas de final da Libertadores, a Conmebol divulgou o áudio do VAR do lance em que a equipe de Buenos Aires pediu expulsão do volante André. Para a entidade, a ação configura "jogo brusco grave", diferente da interpretação da equipe escalada para o duelo.
O Argentinos Juniors pediu a expulsão de André por ter acertado o rosto do atacante Nuss. O jogador precisou ser retirado de campo para receber atendimento e teve a cabeça enfaixada.
A classificação como "jogo brusco grave" foi a mesma utilizada pelo árbitro Piero Maza para a expulsão do lateral-esquerdo Marcelo no jogo de ida, no Estádio Diego Armando Maradona.
"No minuto 75 (30 do segundo tempo), um jogador de vermelho (Fluminense), ao querer disputar a bola, acerta com a chuteira o rosto do jogador de branco (Argentinos Juniors), que ia cabecear a bola. O árbitro observa a ação e decide marcar tiro livre direto e cartão amarelo por jogo temerário. O VAR, ao checar a jogada com ângulos, velocidades e considerações confirma a decisão de campo.
Para esta ação, devemos ter em conta que o ponto de contato e a forma que se golpeia, representa um risco à integridade física do jogador atingido. E, neste caso, se configura como um jogo brusco grave", escreveu a Conmebol.
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