Experientes, Romero e Fábio foram decisivos ao longo da competiçãoFotos: Divulgação / Boca Juniors e Marcelo Gonçalves / Fluminense FC
Em caso de título, Fábio tem tudo para entrar na galeria de ídolos do Tricolor. A partida marcará também um importante momento para o goleiro, já que será seu centésimo jogo pela Libertadores na carreira.
Em agosto deste ano, a diretoria do Flu renovou o seu contrato até o fim de 2025. Se cumprir integralmente o novo acordo, ele jogará até completar 45 anos.
Mesmo com idade avançada, Fábio se mostrou decisivo, principalmente nas fases de mata-mata. Contra o Olimpia, no Paraguai, e diante do Internacional, no Maracanã, fez defesas impressionantes para assegurar a classificação do Fluminense
“Lá atrás, aos olhos dos homens, seria impossível eu com 43 anos numa grande equipe e estar na final da Libertadores. É um sonho, não só meu, que foi interrompido em 2009 (derrota na decisão com o Cruzeiro), como também do Fluminense”, declarou o goleiro, após a classificação do Flu no Beira-Rio.
Fábio disputará sua segunda final de Libertadores. Quando ainda vestia a camisa do time mineiro, foi derrotado pelo Estudiantes, em Belo Horizonte. Na época, a decisão era realizada em dois jogos: o Cabuloso empatou sem gols na Argentina, mas perdeu em casa por 2 a 1 e ficou com o segundo lugar.
Do lado do Boca Juniors, Sérgio Romero também vem sendo um paredão. Assim como Fábio, teve extrema importância para a chegada do clube à final. A equipe argentina empatou todos os jogos de mata-mata nesta edição da Libertadores e, Romero, foi decisivo, principalmente nas penalidades.
O experiente goleiro defendeu, ao todo, seis cobranças no mata-mata da competição. Em todas as fases, pegou dois pênaltis em cada disputa e o Boca saiu vencedor.
Agora, os melhores goleiros da Libertadores deste ano duelam neste sábado, às 17h, no Maracanã, em busca da taça da principal competição da América do Sul.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.