Maicol Llano com a camisa do FluminenseArquivo Pessoal
Rio - Artilheiro da Libertadores e principal goleador do futebol brasileiro há dois anos, Germán Cano é uma das principais esperanças dos torcedores do Fluminense na final contra o Boca Juniors. Porém, entre os milhares de tricolores no Maracanã, no próximo sábado, haverá alguém que estará no estádio única e exclusivamente para assistir o argentino. Nascido na Colômbia, Maicol Llano, de 25 anos, é um grande fã do camisa 14 do Fluminense. Ele deixou seu país para acompanhar a partida que poderá consagrar definitivamente a carreira do seu grande ídolo e tem como sonho conhecer Cano pessoalmente.
"Minhas expectativas são poder desfrutar de um evento incrível como a final da Copa Libertadores em um dos estádios míticos do continente e acima de tudo poder ver Germán Cano novamente jogando futebol e marcando gols como tem sido uma constante durante esta competição", afirmou o engenheiro de Software.
A história de Germán Cano passou a fazer parte da vida de Maicol há 11 anos. O argentino iniciou a sua trajetória pelo Independiente Medellín, clube do coração do engenheiro. A partir daquele momento, o argentino passou a construir uma belíssima história pelo clube colombiano e também a despertar grande admiração ao então menino de 14 anos.
"Minha admiração por Germán Cano começa em 2012, quando ele veio jogar na Colômbia pelo Independiente Medellín, time do qual sou torcedor desde criança. Ele se destacou rapidamente pelos objetivos, dedicação, disciplina e amor à instituição, o que me faz, a partir desse momento, aos 14 anos, me sentir muito identificado com ele como atleta e como pessoa. Passou por momentos difíceis para o clube em que havia risco de rebaixamento, os resultados eram ruins e mesmo assim esteve sempre ali demonstrando sua lealdade rejeitando ofertas de outros clubes. Fez muitos gols e se tornou o maior artilheiro de todos os tempos do meu time e estabelecendo um recorde de maior número de gols em um torneio na Colômbia. Tive a oportunidade de vê-lo muitas vezes jogando no estádio da minha cidade e do meu time, vê-lo levantar um título, fazer gols históricos", relembrou.
Cano teve duas passagens pelo Medellín. A primeira se encerrou em 2014. Quatro anos depois, ele retornou para atuar no clube por duas temporadas e posteriormente aceitou o desafio de atuar no futebol brasileiro. Mesmo distante do seu país, Maicol passou a acompanhar a carreira do goleador argentino e agora o jovem tem o sonho ao visitar o Rio de Janeiro de conhecer o ídolo pessoalmente.
"E tudo isso fez com que eu acompanhasse a sua carreira por 11 anos. E agora viajei da Colômbia com a intenção de vê-lo jogar nesta final da Libertadores e com a esperança de conhecê-lo pessoalmente", contou.
Não é a primeira vez de Maicol em um jogo do Fluminense. O colombiano admite que por conta do carinho que tem com Germán Cano, ele passou a simpatizar com o Tricolor. Além disso, o torcedor também vê semelhanças entre o clube carioca e sua equipe de coração.
"Não acompanhei muito o futebol brasileiro recentemente, mas desde que Germán passou a fazer parte do Fluminense em 2022, passei a acompanhá-lo constantemente e desenvolvi um carinho especial pelo time, pois encontro muitas semelhanças com meu time da Colômbia. Além de que a proposta do técnico Fernando Diniz me parece muito interessante pela forma como o time joga e pelo estilo que fica evidente em sua postura em campo", elogiou.
O elenco do Fluminense tetraordinário e desde que comecei a seguir no Fluminense tenho visto como seu nível se consolidou, sendo uma figura do time e totalmente decisivo pela sua habilidade e velocidade em um futebol tão difícil como o O brasileiro. Tudo isso o ajudou a ingressar atualmente na seleção do meu país e a despertar a admiração de muitos", concluiu.
O Fluminense decide a Libertadores no próximo sábado no Maracanã contra o Boca Juniors, às 17 horas (de Brasília). Artilheiro isolado da competição com 12 gols, Germán Cano tem grandes possibilidades de ser eleito o Rei da América, caso o Tricolor leve a melhor e fature o título inédito no Rio de Janeiro.
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