Renato Gaúcho durante coletiva do Fluminense, em Orlando, nos Estados UnidosMarcelo Gonçalves/Fluminense FC
Renato Gaúcho deseja 'viver o agora' e minimiza diferença financeira: 'Futebol é dentro de campo'
Fluminense enfrenta o Al Hilal, nesta sexta-feira (4), às 16h (de Brasília), em Orlando
Rio - O Fluminense está a um passo de chegar à semifinal do Mundial de Clubes. O Tricolor enfrenta o Al Hilal, da Arábia Saudita, nesta sexta-feira (4), às 16h (de Brasília), em Orlando, pelas quartas de final. Entretanto, o Time de Guerreiros terá que superar a equipe saudita, que nos últimos anos foi o time fora da Europa que mais investiu no futebol. O técnico Renato Gaúcho, no entanto, minimizou a diferença financeira.
"Futebol é decidido dentro do campo. Temos que estar focados e ligados o tempo todo. Eles não acharam um gol contra o (Manchester) City e ganharam por 1 a 0, eles fizeram quatro gols. E não é mole. Um adversário desses tem todo o respeito. Vai ser um grande duelo. Eles têm o mesmo objetivo que a gente. Fora de campo, eles nos atropelam financeiramente. Dentro de campo, são 11 contra 11", disse.
Entre os oito times que seguem na disputa pelo título, o Fluminense tem o elenco menos valioso e também é o que menos investiu. A diferença para o Al Hilal, que é o primeiro na frente dos tricolores, é de 73,58 milhões de euros (R$ 472,8 milhões). Apesar disso, o Tricolor conseguiu se impor diante de equipes mais valiosas com o Borussia Dortmund, da Alemanha, e Inter de Milão, da Itália.
"Thiago (Silva) deu um recado que eu aprendi. Nós aprendemos que precisamos viver imensamente as nossas vidas. Estamos vivendo esse momento maravilhoso e mágico com o Fluminense, e temos uma oportunidade de colocar o clube na semifinal da Copa do Mundo (...) Não sabemos quando vamos ter uma outra oportunidade, então temos que entregar 101%, não pode ser só 100%", afirmou.
O futebol acordou de luto nesta quinta-feira (3). Os jogadores Diogo Jota e André Silva morreram em um trágico acidente de carro, na rodovia A-52, que liga Espanha e Portugal, na altura da região de Sanabria, província de Zamora, na Espanha. O técnico Renato Gaúcho lamentou a tragédia.
"Acima de tudo, meus sentimentos à família desses dois garotos (Diogo Jota e André Silva). Foi muito triste o que aconteceu. Costumo falar para as pessoas, e falo para a minha filha também, que na vida a gente só tem um pai e uma mãe, e a gente precisa valorizá-los muito", disse.
Segundo a Guarda Civil da Espanha, a investigação aponta que o motivo do acidente fatal seria o estouro de um pneu durante uma ultrapassagem. O corpo dos dois jogadores foram encontrados carbonizados, mas os documentos ajudaram na identificação.
Diogo Jota, de 28 anos, defendia o Liverpool, da Inglaterra, além da seleção portuguesa. Ele morreu 11 dias após se casar e deixou três filhos. Já André Silva, de 25 anos, também era jogador e defendia o Penafiel, da segunda divisão de Portugal.
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