Faixa-preta Arthur Gogó vai em busca do topo do ranking da IBJJF no master 3 (Foto: Ilan Pellenberg)

Ex-lutador de MMA e faixa-preta de Jiu-Jitsu, Arthur Gogó, aos 43 anos, segue brilhando nos tatames, agora como master. Na última temporada, o representante da equipe GFTeam ficou em primeiro lugar nos rankings da CBJJ e IBJJF, master 2. Em 2022/23, ele segue brigando pelo topo, mas no master 3.

Atualmente, Arthur Gogó se encontra em primeiro no ranking absoluto da IBJJF - master 3 -, terceiro no super-pesado e quinto no peso-por-peso. Ainda restando uma parte da temporada, o lutador do Rio de Janeiro falou sobre o que as conquistas representam para ele.

"Em primeiro lugar, representa muito trabalho duro. Além disso, sempre ter a cabeça aberta para estar aprendendo com os mais novos, e claro, treinar muito. Porém, uma coisa que você aprende quando é master é a treinar melhor. Hoje em dia meus treinos são selecionados. Escolho na academia os melhores treinos, tenho um número certo para cumprir e sou menos vaidoso (risos)", contou o casca-grossa.

Campeão europeu, do Pan e sete vezes medalhista em Mundiais, Arthur Gogó ainda almeja mais um título para a sua coleção: o do Mundial de Jiu-Jitsu Master da IBJJF, que em 2023 acontece entre 31 de agosto e 2 de setembro, novamente em Las Vegas (EUA).

"O ouro absoluto no Mundial Master seria bem bacana, ano passado bateu na trave! Eu fiquei em terceiro na categoria e segundo no absoluto, mas este ano vou treinar mais para melhorar esses resultados. A GFTeam me dá todo o suporte de treinos que eu preciso para alcançar meus objetivos, e mesmo sendo um faixa-preta 5º grau, faço tudo para estar com meu professor, o GM Júlio Cesar Pereira, todos os dias treinando".

Sobre o momento atual e a valorização da classe master, Arthur Gogó vê a situação ainda aquém do ideal, mas acredita em um futuro melhor: "Hoje a categoria master é a maior dos campeonatos em números, a gente serve de inspiração para qualquer praticante de Jiu-Jitsu, que é o esporte mais democrático e leal do mundo. Ainda acho que falta um pouco de valorização, sim. É um absurdo algumas mídias não falarem nada da classe, mas isso vai mudar. O adulto de hoje será o master de amanhã", encerrou o experiente faixa-preta.