Holloway e Do Bronx são dois dos lutadores mais queridos pelos fãs de MMA(Foto: Reprodução)
Diante da repercussão, o ex-campeão peso-leve recorreu ao Instagram para esclarecer a situação. Em um story, Charles do Bronx afirmou que não há acordo fechado para janeiro e reforçou que o timing do suposto anúncio não faz sentido com sua atual rotina de treinos. De férias com a família, o atleta da Chute Boxe/Diego Lima explicou que sequer iniciou uma preparação voltada para atuar no início do ano.
“Olha só: não tem nada certo da minha luta com o Max Holloway para janeiro. Estou de férias com a minha família. Saiu nos últimos dias, e tem muita gente me ligando e muita gente me marcando. Até o momento, não sabemos de nada e, com certeza, essa luta não será em janeiro. Só estou deixando bem claro, mas a luta vai acontecer. Eu quero, ele quer e vocês também querem. Então, a gente está só esperando o contrato. Mas eu creio que deve ser lá para março ou abril”, afirmou.
A declaração confirma, pelo menos por ora, que o aguardado reencontro entre o paulista e o havaiano não integrará o primeiro card numerado da nova era de transmissão do UFC. Ainda assim, a sinalização positiva de ambas as partes mantém o confronto em alta no radar da comunidade do MMA, especialmente depois do desempenho consistente de Charles em 2025 e da consolidação de Holloway como força relevante na divisão.
A possível revanche também desperta interesse técnico: Holloway, ao longo dos anos, utiliza seu volume e resistência característicos para superar os adversários, enquanto Charles evoluiu defensivamente e ampliou seu arsenal — sobretudo na transição entre o Muay Thai agressivo e seu Jiu-Jitsu refinado. Esse reencontro, caso confirmado, tende a influenciar diretamente o topo da categoria dos leves e o alinhamento dos próximos desafiantes ao cinturão.
Enquanto o UFC não formaliza o combate, o cenário permanece no campo da especulação. A expectativa, no entanto, é que o acordo seja encaminhado nas próximas semanas e posicione Charles e Holloway em um confronto decisivo para o primeiro trimestre de 2026, provavelmente entre março e abril, conforme indicado pelo próprio brasileiro.

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