Rio - Após a repercussão da reportagem do site norueguês "Josimar" sobre o modelo de negócio da 777 Partners, a dona da SAF do Vasco publicou uma nota oficial nesta terça-feira (4) se defendendo das acusações. A empresa afirmou que a matéria é "totalmente enganosa" e que o artigo "foi intencionalmente estruturado para enganar e minar os esforços" do grupo.
"O artigo foi intencionalmente estruturado para enganar e minar os esforços do 777 em vários setores, refletindo ignorância e desinformação sobre modelos de investimento na aviação e no futebol, além de incluir questionamentos que não têm relevância ou justificativa editorial. Foram omitidas informações importantes sobre os impactos positivos da 777 Partners", diz a nota.
A 777 Partners é dona de 70% da SAF do Vasco. Em meio a crise de relacionamento entre o associativo e a empresa, foram cobradas explicações e um posicionamento diante da repercussão negativa da reportagem. Além do Cruz-Maltino, o fundo norte-americano possui controle do Genoa (Itália), Hertha Berlin (Alemanha), Red Star (França), Standard Liège (Bélgica) e Melbourne Victory (Austrália).
Confira a nota oficial:
"A reportagem do veículo “Josimar” é totalmente enganosa e contradiz as diretrizes básicas da integridade jornalística. O artigo foi intencionalmente estruturado para enganar e minar os esforços do 777 em vários setores, refletindo ignorância e desinformação sobre modelos de investimento na aviação e no futebol, além de incluir questionamentos que não têm relevância ou justificativa editorial.
No artigo, foram omitidas informações importantes sobre os impactos positivos da 777 Partners nos projetos de companhias aéreas, clubes e comunidades apoiadas pelo grupo. Desde interromper um mercado de aviação monopolizado por companhias aéreas tradicionais até a introdução de viagens de baixo custo, até apoiar vários clubes de futebol para alcançar acessos nos torneios e sustentabilidade financeira sob sua supervisão, a 777 Partners permanece firme em seu compromisso de causar impacto positivo às comunidades em qual conduz os negócios.
As acusações pessoais relativas a Josh Wander não são apenas imprecisas, mas também de natureza difamatória. Josh nunca deixou de abordar áreas de seu passado que ocorreram décadas atrás e dedicou uma vida inteira de trabalho para retificar essas percepções, com a 777 Partners servindo como testemunho desses esforços, reforçando um portfólio de 60 empresas e 3.000 funcionários em todo o mundo.
Em relação às alegações feitas contra Sutton Park, o negócio é um agregador atacadista de acordos estruturados, e não o originador do financiamento mencionado no artigo. Josh Wander, Steve Pasko e 777 Partners não têm nenhuma participação na origem desses contratos, mas simpatizam profundamente com as situações dos reclamantes."
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