Rio - O Vasco abriu uma sindicância interna para apurar uma denúncia de assédio sexual feita por uma ex-funcionária. Em nota enviada à reportagem, o Cruz-Maltino informou que tem adotado "o procedimento legal previsto para situações como a noticiada" e que se colocou à disposição "da autoridade policial para contribuir com as investigações".
A ex-funcionária da secretaria do Vasco foi à 17ª Delegacia de Polícia (São Cristóvão) no dia 31 de julho e registou um boletim de ocorrência contra um funcionário. A informação foi publicada primeiro pela ESPN.
Em nota enviada ao DIA, a Polícia Civil informou que os envolvidos foram ouvidos e que diligências estão em andamento para esclarecer os fatos.
Segundo a "ESPN", em maio, esta ex-funcionária apresentou no canal interno do clube uma denúncia de assédio moral contra sua chefe. O Vasco decidiu demitir a denunciada no dia 13 de junho, e o caso foi considerado encerrado.
Já em 31 de julho, ainda de acordo com o site, a denunciante foi demitida e, no mesmo dia, registrou o boletim de ocorrência de assédio sexual.
Leia a nota do Vasco:
O Club de Regatas Vasco da Gama, mantendo o seu compromisso com a transparência, informa que, ao tomar conhecimento das denúncias de assédio, o presidente Pedrinho determinou, no início do mês, a abertura imediata de uma sindicância interna para a apuração dos fatos.
O clube está adotando o procedimento legal previsto para situações como a noticiada, além de se colocar à disposição da autoridade policial para contribuir com as investigações.
O Vasco da Gama reafirma que a prática de qualquer tipo de assédio é inadmissível e não condiz com a história e os valores da instituição.
Por fim, o clube repudia o vazamento de documentos que expõem dados e informações sigilosas, o que não apenas causa constrangimento à denunciante, mas também prejudica as investigações em curso.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.