Presidente do Grupo Iguais, Rodolpho Campbell, e o professor de Educação Física, Kauê Henrique GautéRenata Cristiane
“Se hoje existem passeatas e atos simbólicos na cidade, como a parada gay e a bandeira do movimento estendida na Ponte Feliciano Sodré, isso significa que Cabo Frio trabalha com políticas públicas e respeita o cidadão LGBTQIA+”, disse Campbell. “Cabo Frio avançou e está pronta pra receber os tristas com respeito”, acrescentou ele.
A propósito da bandeira estendida e das faixas da orla da Praia do Forte que foram pintadas com a cores do arco-íris na noite desta terça (27), houve muitas críticas nas redes sociais e os convidados esclareceram isso também. “É uma manifestação cultural legítima como qualquer outra”, disse o presidente do Grupo Iguais.
Na entrevista, destacaram a questão da dificuldade em “contrariar” as normativas sociais. “É algo que precisa batalhar junto. No meu caso, navegar contra as normativas sociais é difícil, é uma mudança de tudo. Se enquadrar em normas que você precisa quebrar é difícil, é preciso coragem. É uma busca de “ser”. Não escolhemos ser, simplesmente somos”, explicou Kauê Henrique.
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