O Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) da DPRJ desenvolve a "Rota de Direitos"Divulgação / DPRJ

Rio - Pessoas refugiadas, solicitantes de refúgio e imigrantes no Rio de Janeiro poderão participar da primeira ação do projeto “Rota de Direitos” em 2023. Desenvolvido pelo Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ), o projeto fará atendimentos no próximo sábado (11), das 9h às 15h, no Clube do Servidor Municipal, localizado na Rua Ulysses Guimarães, na Cidade Nova.
Defensoras(es) públicas(os) e representantes de outros órgãos públicos do Governo do Estado e da Prefeitura do Rio estarão no local para oferecer assistência jurídica, apoio à documentação, orientação sobre refúgio, inserção em cadastro de emprego, encaminhamento para matrícula escolar, inclusão no programa de restabelecimento de vínculos familiares, além de demandas de acesso à saúde. A expectativa é que sejam atendidas em torno de 200 pessoas.
Grande parte da população imigrante e refugiada atendida pela Defensoria Pública do Rio buscou o Brasil como local de construção de uma nova experiência de vida. Muitas dessas pessoas têm histórias marcadas por perseguições ligadas à etnia, religião, posição política, entre outros motivos como a cor da pele.
Gislaine Kepe, defensora pública do Nudedh, explica que esse é um grupo bastante vulnerabilizado, seja em razão do desconhecimento absoluto do funcionamento das instituições e dos seus direitos em território nacional, seja por vivenciar obstáculos diversos no acesso aos serviços públicos.
"A importância da atuação da Defensoria Pública, nesse contexto do Rota de Direitos, é ser o órgão aglutinador de serviços que, em ação integrada, são capazes de garantir os direitos básicos da população imigrante e refugiada", afirma a defensora.