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Itaocara- Uma candidata vitoriosa na recente eleição em outubro de 2023 para o cargo de conselheira tutelar, teve o mandato suspenso por uma Ação Civil Pública movida pela Promotoria de Justiça de Itaocara, e acatada pela Vara Única do município, na terça-feira (16).
Depois de receber uma denúncia, o Ministério Público verificou que, a mulher no dia da eleição, enviou mensagens a dois grupos de WhatsApp, pedindo votos aos 401 participantes, incluindo fotografia pessoal. O que caracteriza a prática ilegal de boca de urna. Ela foi a terceira colocada somando 307 votos.
A candidata também cobrou de uma moradora da cidade, por meio de conversa particular no aplicativo, o envio de foto da cédula para comprovação do voto em seu nome.

De acordo com a ACP, além da violação das normas que regulam o processo de escolha dos conselheiros tutelares, a mulher agiu para ganhar vantagem indevida, prejudicou os outros candidatos e burlou a igualdade dentre os candidatos.
Diz um dos trechos da ACP: "Com isso, maculou o requisito da idoneidade moral que é lhe exigido para o regular exercício da função pública”.
O nome da agora ex- conselheira não foi divulgado.
nino.bellieny@odia.com.br