O evento reuniu cerca de 90 educadores e contou com representantes de diferentes escolas do municípioDivulgação / PMJ
A primeira reunião aconteceu pela manhã e teve como público-alvo os professores do 1º ao 9º ano, além de docentes da Aceleração Escolar (A.E) e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Já o segundo encontro, à tarde, foi voltado para educadores da creche e da educação infantil, com foco na aprendizagem lúdica e no letramento. As ações aconteceram na Escola Municipal Ary Schiavo.

A formação foi conduzida pela professora e doutora Cláudia Rodrigues do Carmo Arcenio, que apresentou estratégias práticas para recomposição das aprendizagens, enfatizando a importância da avaliação diagnóstica, do acolhimento e da readaptação pedagógica.
“Sem a recomposição, o aprendizado ficará defasado e os alunos terão ainda mais dificuldades para avançar. Por esse motivo, é tão importante ter essas estratégias de avaliação diagnóstica, acolhimento e readaptação…”, destacou a palestrante.

Desafios e soluções na prática docente
A recomposição de aprendizagens é um conjunto de ações voltadas para recuperar o ensino comprometido nos últimos anos. O programa faz parte de uma iniciativa do governo federal que busca suprir as desigualdades educacionais intensificadas pela pandemia, garantindo melhores estratégias de ensino para que os alunos avancem nos estudos.
A coordenadora pedagógica da SEMED, Alessandra Ferreira, ressaltou o impacto nacional da recomposição e a importância do investimento na formação continuada dos professores: “Estamos valorizando e iniciando uma sequência de formações voltadas para incentivar e estimular o aprendizado dos nossos alunos. A recomposição de aprendizagens terá um impacto nacional, pois se baseia em uma lei sancionada pelo governo para atuar diretamente nas defasagens educacionais em todo o país.”

Professores que participaram do evento destacaram a relevância do encontro e a aplicabilidade das estratégias apresentadas.
Cristiane de Souza, professora do 2º ano da Escola Municipal Antônio Groppo, falou sobre os desafios enfrentados na alfabetização dos alunos: “Na nossa realidade, há uma grande aflição dos professores, porque temos alunos que já deveriam estar alfabetizados e ainda não estão. Muitas vezes, não sabemos como agir, e ter essa orientação e amparo nos deixa mais tranquilos para trabalhar.”
Sheila Portela, mediadora da Escola Municipal Pastor Aristides Arruda, comentou sobre o uso de metodologias dinâmicas para engajar os alunos nas atividades: “Tenho alunos que gostam muito de jogos, e aqui na reunião aprendemos formas dinâmicas de prender a atenção deles e garantir que avancem no aprendizado.”

O subsecretário de Educação, Renan Schiavo, acompanhou a formação e destacou a importância da troca de experiências entre os profissionais da educação: “Essa formação não trouxe apenas teoria, mas estratégias práticas que podem ser aplicadas no dia a dia da sala de aula. Além disso, possibilitou a troca de experiências entre os professores, o que enriquece ainda mais o processo de ensino.”
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