O presidente Cesinha (Solidariedade) compõe a frente, com George Jardim (PSDB), Paulo Paes (União Brasil), José Prestes (PTB), Tico Jardim (Solidariedade) e Luiz Matos (Republicanos)Divulgação/Ivana Gravina

Macaé - Uma frente parlamentar pela melhoria dos serviços de energia elétrica em Macaé foi criada na última quarta-feira (18) na Câmara Municipal. O objetivo é dar ainda mais ênfase nas cobranças à Enel, concessionária que já passa por CPI na Alerj e tem pedido de comissão investigativa também na Câmara Federal.
O presidente Cesinha (Solidariedade) compõe a frente, com George Jardim (PSDB), Paulo Paes (União Brasil), José Prestes (PTB), Tico Jardim (Solidariedade) e Luiz Matos (Republicanos). Além das falhas no fornecimento, Cesinha mencionou as dificuldades para concluir as obras da ponte Ivan Mundim porque a empresa não retira postes que impedem os trabalhos.
Cesinha esteve em audiência realizada na Assembleia Legislativa sobre o caso na sexta-feira (14). “É a campeã em reclamações, na Alerj, no Ministério Público e na Câmara dos Deputados. E cobra tarifas caríssimas. O deputado Max Lemos (PDT) disse que ela deveria devolver a concessão ao estado”.
Luiz Matos voltou a fazer reclamações. “Estive no bairro das Palmeiras, onde moradores perderam vários eletrodomésticos devido às interrupções da energia, e ficaram 12h horas sem luz”. Paulo Paes relatou situação em Córrego do Ouro. “Até na rua principal temos dezenas de queixas”.
Risco de queda de postes
George Jardim contou que um empresário não consegue expandir seu negócio no Serro Frio porque não há rede trifásica. O ainda parlamentar denunciou o risco de grave acidente na Bicuda Pequena. “Acompanhamos a colocação de postes em 1982. Até hoje temos muitos daquela época. Em frente à Igreja Batista tem um que está podre e pode cair a qualquer momento”.
Violência nas escolas
O vereador Marlon Lima (PDT) e Cesinha obtiveram aprovação para requerimento de audiência pública sobre a violência nas escolas. Eles entendem que Macaé reúne condições parecidas com os episódios recentes ocorridos em São Paulo e Santa Catarina. “Penso que seja necessário a contratação imediata de uma empresa de segurança”, afirmou o presidente. Marlon solicitou também espaço no Grande Expediente para que o juiz de direito Wycliffe de Melo Couto fale sobre o tema. As duas datas ainda não foram marcadas.