Empresários do Macaé Convention & Visitors Bureau provam que o município vai muito além das profissões voltadas ao petróleoDivulgação/Arquivo Pessoal

Macaé - O Dia do Trabalhador comemorado, nesta segunda-feira, 1º de maio em mais de 80 países traz uma reflexão de valorização profissional e de garantia de direitos trabalhistas. Em Macaé, no Norte Fluminense do Estado do Rio, a data é celebrada e respeitada pela população que tem uma forte ligação com o segmento offshore. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Macaé gerou em 2022 mais de 8,7 mil novos empregos. Com o mercado de trabalho reaquecido pós-pandemia, a volta dos eventos e o crescimento do Turismo de Lazer, Macaé é celeiro de novos negócios que crescem ao lado e juntamente da indústria de óleo e gás.

O casal de sócios Vitor Thomaz e Ronalee Bomfim, que trouxeram à cidade a Escola de Gastronomia e Confeitaria IGA Macaé e o fotógrafo comercial especialista em negócios, Eduardo Zavarize, associados ao Macaé Convention & Visitors Bureau, provam que Macaé vai muito além das profissões voltadas ao petróleo. É também um município com profissionais plurais e empreendedores.

Vitor (39) explicou que desde o início de sua carreira trabalha com ensino e diante da sua solidez com mais de 15 anos em gestão, treinamentos e cursos, viu a oportunidade de empreender na sua cidade natal, quando ele e sua esposa - amantes da gastronomia - procuraram um curso na área para fazer e só encontraram distante de Macaé.
O casal de sócios Vitor Thomaz e Ronalee Bomfim trouxeram à cidade a Escola de Gastronomia e Confeitaria IGA Macaé - Divulgação/Arquivo Pessoal
O casal de sócios Vitor Thomaz e Ronalee Bomfim trouxeram à cidade a Escola de Gastronomia e Confeitaria IGA MacaéDivulgação/Arquivo Pessoal

"Nosso trabalho no IGA é proporcionar um ambiente de aprendizado que resulta em profissionais mais qualificados, com possibilidades de melhor remuneração e qualidade de vida. Temos alunos que começam a fazer o curso por hobby, porque gostam de cozinhar para a família, e se profissionalizam, passam a ter uma nova fonte de renda e lucrar com isso. Outros, que já estão há anos no mercado e procuram se especializar, aprender novas técnicas e tendências. Além da turma kids, que é literalmente, é a criança dos nossos olhos. Ver o desenvolvimento pessoal, interpessoal e profissional dos nossos alunos é o que nos move", disse.

O empresário ressaltou que a escola completará um ano no próximo dia 6 de maio, e que apesar de recente, teve uma boa aceitação, por ser uma novidade na região e apresentar qualidade de ensino em estrutura própria. "Nos cursos completos temos 101 alunos em curso. A primeira turma vai formar o primeiro ano em junho", pontuou.
Alunos da Escola de Gastronomia e Confeitaria IGA Macaé  - Divulgação/Arquivo Pessoal
Alunos da Escola de Gastronomia e Confeitaria IGA Macaé Divulgação/Arquivo Pessoal
Sobre o Dia do Trabalhador, Vitor refletiu que, "uma forma de contribuir para a sociedade é fazer do trabalho um mecanismo para impactar a vida dos outros positivamente. E que, além do offshore, há espaço de qualificação mais especializada em outros setores em que Macaé se destaca, como no Turismo e na Gastronomia".

Já o fotógrafo e empresário, também macaense, Eduardo Zavarize (34) contou que "vê o Dia do Trabalhador como uma forma de valorizar as profissões que movem a sociedade, de lembrar que é o trabalho que possui um senso de dignificação do homem e, de honrar uma pessoa por optar por sua profissão".
Eduardo reforçou que "a fotografia comercial é fundamental para a geração de valor em qualquer ramo de trabalho - Divulgação/Arquivo Pessoal
Eduardo reforçou que "a fotografia comercial é fundamental para a geração de valor em qualquer ramo de trabalhoDivulgação/Arquivo Pessoal


"A ausência de qualquer profissão na sociedade desfalcaria o todo de alguma maneira. Penso que todas as profissões são essenciais e merecem respeito e reconhecimento", disse.

Zavarize sempre esteve ligado à arte. Fez curso técnico em saxofone e aos 22 anos entrou no curso de Licenciatura em Música na UniRio. Edu contou que no primeiro ano de faculdade foi pego pela fotografia. Levava a câmera que tinha na época e usava os colegas de turma como modelos. Em 2011 comprou uma câmera melhor e em 2012 fez seu primeiro trabalho como fotógrafo profissional. Os anos vivendo como músico foram dando espaço à fotografia e em 2014 decidiu se formalizar como profissional de fotografia e abriu sua empresa. Atualmente, com 11 anos no segmento fotográfico, é especialista em fotos comerciais e de negócios.
 Fotógrafo e empresário macaense, Eduardo Zavarize (34), é especialista em fotos comerciais e de negócios - Divulgação/Arquivo Pessoal
Fotógrafo e empresário macaense, Eduardo Zavarize (34), é especialista em fotos comerciais e de negóciosDivulgação/Arquivo Pessoal


Eduardo reforçou que "a fotografia comercial é fundamental para a geração de valor em qualquer ramo de trabalho. Qualquer pessoa que deseja alcançar um novo público, aumentar suas vendas e gerar valor para sua marca precisa, obrigatoriamente, de uma representação digital de alto nível para seu serviço/produto".

O fotógrafo falou ainda que, "as imagens profissionais aumentam consideravelmente a chance de vendas, pois entre tantos motivos, o ser humano tem um banco de referências no cérebro e, só sente confiança em algo, quando o que vê se relaciona bem, ou supera, o que tem no banco de dados":

"Da mesma forma que grandes empresas e personalidades relevantes possuem imagens profissionais, toda marca, seja empresa ou profissional liberal, precisa de um banco de imagens personalizado. Minha missão é usar a fotografia para elevar a percepção de valor de uma empresa perante seus clientes. Meu trabalho é criar uma imagem comercial de alto padrão - única e personalizada - e colaborar para o posicionamento de uma marca no mercado", destacou Eduardo.
Zavarize fez curso técnico em saxofone e aos 22 anos entrou no curso de Licenciatura em Música, quando no primeiro ano de faculdade foi pego pela fotografia - Divulgação/Arquivo Pessoal
Zavarize fez curso técnico em saxofone e aos 22 anos entrou no curso de Licenciatura em Música, quando no primeiro ano de faculdade foi pego pela fotografiaDivulgação/Arquivo Pessoal


Sobre a mão de obra capacitada em Macaé, Edu declarou que existe uma carência de bons profissionais de outros nichos:

"Dentro do meu mercado, visitando restaurantes e hotéis na produção de imagens para conteúdo, por exemplo, notei a carência de bons assistentes, bons barman 's, produtores de moda e food stylist", expôs.

O empresário acredita que, "o município pode avançar na oferta variada de produtos e no bom entendimento dos comerciantes, de modo geral, pois existem pessoas que possuem boas referências e que querem vê-las na cidade", concluiu Zavarize.