Lucas Coelho Santos afirmou que, após o fim do jogo, foi cercado por membros da delegação do MacaéFoto: Divulgação

Macaé - O confronto entre Macaé e Serrano no último sábado (14) foi marcado por intensidade e tumulto, com três cartões vermelhos e um gol marcado nos minutos finais. Além disso, o árbitro da partida, Lucas Coelho Santos, relatou em sua súmula que recebeu ameaças de morte após o jogo. Segundo o juiz, as ameaças teriam partido de dois homens não identificados que faziam parte da delegação do Macaé.
O Alvianil Praiano saiu derrotado da partida por 1 a 0, com o gol decisivo sendo marcado de pênalti nos minutos finais. Após o apito final, Lucas Coelho Santos alega que foi cercado por membros da delegação do Macaé no campo do Moacyrzão, incluindo o presidente do clube, Cristiano Assis, e o preparador físico Carlos Henrique. O árbitro relatou que ambos proferiram xingamentos e ofensas, mas as ameaças mais graves partiram de dois homens não identificados.
Na súmula, Lucas Coelho Santos descreveu que um dos homens teria ameaçado tirar sua vida, utilizando palavras ofensivas e intimidantes. Ele alegou que o indivíduo o xingou e declarou que o perseguiria até o Rio de Janeiro, afirmando que iria atrás dele e de sua família. O árbitro também destacou que o mesmo homem pediu aos policiais que o escoltavam para que o protegessem, pois planejava segui-lo.
Lucas ainda mencionou que Carlos Henrique o insultou com palavras fortes, chamando-o de "ladrão" e utilizando linguagem ofensiva, enquanto Cristiano afirmou que o árbitro "nunca mais apitaria um jogo em Macaé". Além das ameaças, o Macaé reclamou de duas expulsões durante o segundo tempo, deixando a equipe com apenas nove jogadores em campo. O confronto acalorado deixou marcas profundas e levanta preocupações sobre a segurança no ambiente esportivo.