Equipe do Hospital Público de Macaé atua com foco em internações e cirurgias de média e alta complexidadeFoto: Divulgação
Hospital Público de Macaé: como funciona o atendimento e quando procurar a unidade
Com estrutura voltada a casos mais complexos, HPM reforça orientação sobre fluxo correto para garantir agilidade e eficiência no cuidado à população
Macaé - O Hospital Público de Macaé (HPM) é uma das unidades mais estruturadas da rede municipal de saúde, com capacidade para internações, cirurgias e cuidados especializados. Porém, muita gente ainda tem dúvidas sobre como acessar corretamente os serviços oferecidos no local. A instituição não funciona como pronto atendimento ou ambulatório, mas sim como uma referência para pacientes que já passaram por avaliação médica em outras unidades e precisam de um cuidado mais avançado.
Quem explica é a secretária de Alta e Média Complexidade, Natália Antunes. Ela destaca que o HPM é destinado exclusivamente a casos encaminhados formalmente por meio do sistema de regulação da Secretaria Municipal de Saúde. “Ainda vemos pessoas buscando atendimento direto no hospital por não entenderem o seu funcionamento. O HPM está preparado para acolher pacientes com necessidade de internação ou procedimentos especializados, mas só após triagem feita em outras unidades da rede”, reforça.
De acordo com Natália, o caminho correto para acessar o HPM começa nas unidades básicas de saúde, nas UPAs dos bairros Barra e Lagomar, ou nos prontos-socorros da Imbetiba e do Aeroporto. Após avaliação médica nesses locais, o paciente pode ser encaminhado ao HPM, se houver necessidade. “A ausência de triagem no hospital evita sobrecarga da equipe e garante que o atendimento ali seja focado em quem realmente precisa de suporte hospitalar”, afirma.
A exceção à regra fica por conta da pediatria e da maternidade. Crianças e gestantes que precisem de atendimento podem se dirigir diretamente ao hospital, sem a exigência de encaminhamento prévio. Essas áreas funcionam com plantões próprios e são consideradas portas de entrada diretas.
Consultas médicas, atendimentos clínicos e procedimentos simples seguem sendo responsabilidade dos postos de saúde e dos centros especializados da rede. A ideia, segundo a Secretaria de Saúde, é organizar o fluxo de pacientes e evitar que casos leves ocupem vagas destinadas a situações mais graves.
A orientação é clara: para garantir um atendimento ágil e eficiente, o cidadão deve buscar primeiro as unidades de atenção primária ou de pronto atendimento e, se for o caso, será encaminhado ao HPM com segurança e dentro do protocolo correto.

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