Vacinação antirrábica em Mesquita aplica mais de oito mil doses Lívia Buchbinder/ PMM

Mesquita - Mais de vinte pontos espalhados pela cidade de Mesquita receberam uma grande campanha de vacinação antirrábica. Cães e gatos foram imunizados contra a raiva, em iniciativa que marcou também o início do primeiro Censo Animal do município. O mapeamento inédito possibilitou a coleta e cadastro de informações sobre os animais e seus tutores que auxiliarão na elaboração de futuras ações voltadas ao bem-estar animal. 
Pets com idade acima dos três meses e aptos a receber a imunização foram atendidos por veterinários e profissionais da Vigilância Ambiental, Sanitária e Zoonoses de Mesquita, que ofereceram, além da vacinação, orientações aos responsáveis sobre cuidados e deveres com a saúde e bem-estar.


O morador da Coreia, Eduardo Felipe dos Santos, de 42 anos, elogiou o cuidado e o acolhimento que recebeu na ação. “Fiquei muito satisfeito com a vacinação, o atendimento foi rápido, mas com toda a atenção necessária. Achei muito importante a campanha acontecer em diferentes locais da cidade, além do horário, de manhã e de tarde, que facilita bastante para que todos os responsáveis possam vacinar seus animais”, comentou o mesquitense.
I Censo Animal

Durante a campanha, os tutores também participaram do levantamento coordenado pela equipe da Vigilância Ambiental, Sanitária e Zoonoses, por meio do preenchimento do censo animal, que coletou dados como nome e CPF dos responsáveis, além de informações sobre espécie e sexo dos animais.
De acordo com o coordenador de Vigilância Ambiental, Sanitária e Zoonoses de Mesquita, Sérgio Vigas, essas informações são importantes para embasar políticas públicas de cuidado e proteção aos animais e serão, posteriormente, publicadas no Portal da Transparência de Mesquita.

“Ao reunir informações reais sobre nossos cães e gatos, e cadastrar seus tutores, criamos uma base sólida para planejar ações mais eficazes e duradouras. Realizar este censo nos permite conhecer melhor essa população e prevenir uma doença que pode afetar tanto os animais quanto os seres humanos, e a vacinação continua sendo a forma mais eficaz de evitá-la”, explicou.