Nikolas Cruz, de 19 anos, um ex-aluno da escola Marjory Stoneman Douglas, na Flórida, abriu fogo nos corredores da instituição, atirando com um rifle semiautomático, deixando 17 pessoas mortas - AFP
Nikolas Cruz, de 19 anos, um ex-aluno da escola Marjory Stoneman Douglas, na Flórida, abriu fogo nos corredores da instituição, atirando com um rifle semiautomático, deixando 17 pessoas mortasAFP
Por AFP

Washington - Estudantes que sobreviveram ao tiroteio da Flórida anunciaram, neste domingo, a organização de uma marcha no dia 24 de março, em Washington, para exigir leis mais rígidas de controle de armas, depois que a recente tragédia do tiroteio em uma escola de Parkland reavivou esse recorrente debate nos Estados Unidos.

 Na última quarta-feira, Nikolas Cruz, de 19 anos, um ex-aluno da escola Marjory Stoneman Douglas, de Parkland, ao norte de Miami, abriu fogo nos corredores da instituição, atirando com um rifle semiautomático, deixando 17 pessoas mortas. O atirador obteve licença para comprar sua arma, apesar de informes de comportamento violento.

Desde esse dia, muitas vozes se levantaram contra o peso da National Rifle Association (NRA) na política nacional. O mais poderoso lobby de armas no país defende a livre venda de armas pessoais.

 Espera-se que a manifestação de Washington, batizada de "Marcha por nossas vidas", inspire outros eventos em todo país. "Não é contra o Partido Republicano, ou contra os democratas", garantiu a estudante Cameron Kasky em entrevista à rede de televisão ABC. "Todos os políticos de ambos os lados que recebem dinheiro da NRA são responsáveis", frisou.

 O lobby se opõe a qualquer limitação no setor, apoiando-se na Segunda Emenda da Constituição, a qual garante a qualquer cidadão americano o direito à posse e ao porte de arma.

 

Você pode gostar
Comentários