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Estados Unidos - Há uma semana o Parque Nacional de Yellowstone tem sido abalado por mais de 200 pequenos sismos a até oito quilômetros de profundidade. Os mais fortes chegaram a 2,9 graus na escala Richter. A longa série de terremotos poderia passar quase despercebida não fosse em um dos solos mais hostis do planeta: um supervulcão capaz de fazer estragos em escala global.

Quem assistiu ao filme '2012' tem ideia do que pode acontecer. Não bastassem o choque pelo deslocamento do ar e a lava que em Yellowstone seria expelida em proporções bíblicas , as cinzas cuspidas na atmosfera poderiam afetar a temperatura da superfície em grande parte do planeta.

Geólogos, no entanto, garantem não haver motivo para pânico, pelo menos por ora. Mike Poland, pesquisador do Serviço de Terremotos dos EUA, esclarece que os tremores como os registrados esta semana respondem por mais da metade da atividade sísmica do parque e não há erupção ali há 70 mil anos. "Logo, não é possível associar uma possível superexplosão a esses terremotos", explicou o especialista ao jornal britânico 'Express'.

O serviço vai além. Em 1985, a sequência foi de três mil sismos, e o vulcão continuou quieto. Apesar de não haver relação entre tremores e erupção, cientistas garantem que poderão prever com alguma antecedência quando o supervulcão de Yellowstone resolver 'acordar'.

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