Na Áustria, a sensação térmica chegou a -60°C. Transporte foi afetado - AFP/dpa/Steffen Schmidt
Na Áustria, a sensação térmica chegou a -60°C. Transporte foi afetadoAFP/dpa/Steffen Schmidt
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A onda de frio siberiano que atinge a Europa desde sexta-feira já provocou pelo menos 46 mortes. O fenômeno climático ganhou vários apelidos: "A Besta do Leste", "O Urso da Sibéria" e o "Canhão de Neve".

Dezoito pessoas faleceram na Polônia, seis na República Tcheca, cinco na Lituânia, quatro na França e na Eslováquia, duas na Itália, Romênia, Sérvia e Eslovênia, e uma na Holanda. Na Estônia, o frio deixou sete mortos durante todo o mês de fevereiro.

Na madrugada de ontem, foi registrada a marca de -36°C na Suíça e -21ºC na Croácia e Bósnia.

As temperaturas glaciais, que vão se manter até quinta-feira, afetaram sobretudo as pessoas sem-teto.

Na Bélgica, várias cidades tomaram a decisão inédita de forçar as pessoas sem domicílio a se proteger em abrigos.

Na França, o ministro de Coesão dos Territórios, Jacques Mézard, anunciou que há disponíveis 150 mil locais de alojamento de urgência, "cifra nunca antes alcançada".

Na Irlanda é pior

Já a Irlanda, onde a tempestade Emma deve chegar hoje e provocar a maior nevasca registrada no país desde 1982, moradores foram até os supermercados para se abastecer.

As autoridades decretaram "alerta vermelho" e recomendaram a toda a população não sair de casa até amanhã.

Em toda a Europa, o gelo nas ruas e estradas também atrapalha o tráfego de veículos e nas ferrovias, além de diversos voos que foram cancelados ou atrasaram.

 

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